Resenha dos Médicos Psiquiatras em Portugal do Século XIII ao Século XX

 
Maria Jose Vidigal MEDIUMDra. Maria José Vidigal*
Pedopsiquiatra e psicanalista
Novembro de 2014 *
 

A história da Psiquiatria tem um longo passado e as mais recuadas referências às doenças mentais remontam aos Egípcios, Mesopotâmicos, Gregos, Romanos e Hindus.

Em Portugal, o Papa português João XXI (1215-1277) nascido em Lisboa, mais conhecido por Pedro Hispano, escreveu textos de interesse psicológico e psiquiátrico. Foi famoso como médico, filósofo, professor e matemático. Miguel Ângelo, quando adoeceu gravemente dos olhos, enquanto pintava a Capela Sistina, tratou-se com um remédio de Pedro Hispano. Uma das suas obras em que são referidas várias doenças e respectivas curas, com cerca de uma centena de edições, é traduzida em doze línguas.

Outra figura de destaque é Garcia da Orta que nasceu em 1501, em Castelo de Vide, de pais judeus espanhóis. Estudou Medicina, Filosofia e Artes nas Universidades de Salamanca e Alcalá de Henares. Regressou a Castelo de Vide e depois mudou-se para Lisboa e foi médico de D.João III. Em 1534 embarcou para a Índia e estabeleceu-se como médico em Goa, onde ganhou grande prestígio. Foi amigo de Luís de Camões. Só após a sua morte, a Inquisição moveu uma guerra feroz à sua família. Essa perseguição culminou em 1508 com a exumação dos seus restos mortais e depois queimados.

Na Renascença destaca-se o médico Francisco Sanches que escreveu sobre Psicologia e Filosofia.

De grande relevância é a obra de João Cidade, mais tarde S. João de Deus. Conseguiu superar as crendices do seu tempo e soube cuidar humanamente dos doentes mentais. Formou-se a Ordem de S. João de Deus, mantendo numerosos hospitais especializados, tais como as Casa de Saúde do Telhal e da Idanha (para além das que existem em Braga e Barcelos).

Ribeiro Sanches, o mais notável médico do Iluminismo.

António Maria de Sena (1845-1890) foi considerado o primeiro grande psiquiatra português e o primeiro director do Hospital Conde Ferreira. Cultivou a investigação clínica que levou à promulgação da primeira lei portuguesa sobre a assistência psiquiátrica, conhecida por Lei Sena.

Foi em 1887 que se organizaram os primeiros Cursos Livres de Psiquiatria para estudantes de Medicina por iniciativa de Bethencourt Rodrigues e fundou a Revista de Neurologia e Psiquiatria. Na sequência do seu saber e trabalho permitiu desenvolvimentos que levaram à Lei 2006, em 1945, que abriram portas a três grandes nomes da Psiquiatria: Miguel Bombarda, Júlio de Matos e Sobral Cid.

Sobral Cid, além de aluno brilhante em Medicina (Universidade de Coimbra) os seus pareceres no Tribunal, causaram sensação na época.

António Aurélio da Costa Ferreira, em 1879, nasceu no Funchal, e foi médico, antropólogo, professor e pedagogo de renome na História da Educação em Portugal. Licenciou-se primeiro em Filosofia e depois em Medicina. Decepcionado com a política, aceitou o convite de Brito Camacho para uma missão de estudos antropológicos em Moçambique, para onde partiu, vindo depois a suicidar-se com a idade de 43 anos.

Em 1942, inaugurou-se em Lisboa, o Hospital Júlio de Matos, tendo sido o primeiro director António Flores (1883-1957) e a partir de 1953, o segundo director foi Barahona Fernandes.

João dos Santos

A psiquiatria, a partir da década de 50 do século XX, evoluiu consideravelmente e começou o interesse pela vertente psicológica do adoecer mental.

Os primeiros passos foram dados por Sobral Cid e Elísio de Moura. Curiosamente foi o neurologista Diogo Furtado que impulsionou a ida para a Suíça de dois neurologistas para aí fazerem a sua formação psicanalítica: Francisco Alvim e Pedro Luzes.

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O psiquiatra João dos Santos que era assistente no Instituto António Aurélio da Costa Ferreira (na Avenida Álvares Cabral), pediu a demissão para ir trabalhar para o Hospital Júlio de Matos.

Entretanto, a 5 de Janeiro de 1945, sai um Despacho emitido pelo Subsecretário de Estado de Assistência Social, Trigo de Negreiros, que contém: “Declaro sem efeito o meu Despacho de Setembro de 1945 na parte em que autorizo o Hospital Júlio de Matos a contratar o médico João Augusto dos Santos”.

Nessa altura foi chamado ao Subsecretário para lhe comunicarem que não só era demitido das funções oficiais, como ficava proibido de entrar naquele ou em qualquer outro hospital.

Resposta de Barahona Fernandes: “ enquanto eu for director, o Dr. João dos Santos entrará no meu Serviço quando quiser”(22 de Janeiro de 1940).

Todavia, com a preocupação de não levantar problemas ao professor Barahona Fernandes e, sobretudo, por ter ficado sem remuneração e com uma família a sustentar, João dos Santos decide ir para Paris com a mulher (deixou dois filhos em Portugal), onde fez a sua formação psicanalítica.

Ao regressar de França, nos inícios dos anos 50, com João dos Santos, a pedopsiquiatria saiu do asilo e implantou-se na escola, na família e na comunidade, na Saúde Pública e na Higiene Mental.

Dinamizou e participou na fundação de instituições e serviços, abrangendo diversas áreas da saúde e da educação, dando uma nova perspectiva à prevenção e ao tratamento das perturbações psíquicas.

Em 1954, fundou com Rosa Benfeito o Colégio Eduardo Claparède e com Maria Amália Borges (1919-1971) foram criados os dois primeiros centros psicopedagógicos, na Voz do Operário e no Colégio Moderno.

Em anos posteriores fundou o Centro Infantil Helen Keller, a Liga dos Deficientes Motores, a Secção de paralisia Cerebral da Liga Portuguesa dos Deficientes Motores, a Associação Portuguesa de Surdos.

O seu grande amigo e companheiro, o psiquiatra Pistaccini Galvão dizia: “Tivemos muita sorte em termos conhecido e termos sido formados por João dos Santos que foi, sem dúvida, um daqueles Homens que raramente aparecem no panorama científico do nosso país!”

Com efeito, João dos Santos foi o criador da moderna saúde mental infantil em Portugal e o grande impulsionador na viragem da psiquiatria infantil que passou depois a uma especialidade autónoma.

Também nos devolveu um novo olhar sobre o valor da Arte no desenvolvimento da criança e sobre a educação na família, na escola e na comunidade, criando concepções originais para a formação de pais e professores.

Com o seu jeito muito particular, de voz pausada e tranquila, lutou pela criação de serviços de saúde mental que continham as sementes da prática e dos princípios científicos que preparavam o futuro.

Criou uma obra que ainda hoje ajuda a compreender as causas mais profundas do sofrimento psíquico da criança, do adolescente e do jovem.

João dos Santos tinha uma particularidade, que irritava profundamente sobretudo os médicos – não dava bibliografia. Mas, como dizia uma outra psiquiatra, de muito prestígio no meio, já falecida (Margarida Mendo): “Ele não dizia leia isto ou aquilo … mas ao pé dele ficava-se mais inteligente e o que ele nos ensinava não vinha nos livros!”

Ele defendia o sonhar e o pensar para se opor à administração indiscriminada de drogas, de que apenas faziam bem aos “calos e à queda do cabelo”, como ironizava.

Há cerca de 50 anos dizia que o mais importante do trabalho do especialista, consistia em estabelecer, em primeiro lugar, uma relação com os pais consultantes, depois com a criança cliente, ambos potencialmente clientes, tendo necessidade de cuidados.

Estabelecer com os pais uma aliança terapêutica constitui um elemento-chave no tratamento. Assim, para além do seu interesse pela criança, também não esqueceu os pais.

João dos Santos defendia que a ambição do especialista era a de tornar a existência dos pais e dos filhos mais suportável.

Considerava não ter sentido, estudar a psicologia ou a psicopatologia da criança como um ser isolado – estabelecer uma relação humana entre eles, é o objectivo do especialista. Daí o facto de considerar perigoso fazer uma aliança com a criança contra os pais.

No entanto, tornar relevante o seu papel, não é de modo nenhum culpabilizá-los. Mesmo, por vezes, quando a atitude dos pais é de profunda hostilidade, apenas serve para esconder a angústia.

A família actual, face às rápidas e profundas modificações socioeconómicas, tende a fragmentar-se e a alienar-se, correndo o risco de aparecerem perturbações mentais, particularmente evidente nas grandes metrópoles.

A história e as noções da psiquiatria e da saúde mental da criança são relativamente recentes, se comparadas com as da psiquiatria geral.

A construção da saúde mental inicia-se na infância precoce, mesmo antes do nascimento, e a investigação nesta área, no nosso país, teve início com João dos Santos, há cerca de 50 anos, depois continuada por outros psiquiatras.

Assim, as primeiras ligações da criança constituem o núcleo das interrogações clínicas e da investigação.

Ora bem, surge então uma questão fundamental: Será possível favorecer o desenvolvimento e a conservação de um elo afectivo estável e seguro entre a criança e os seus pais ou isto é o resultado da natureza de um processo espontâneo em que não há qualquer intervenção, nem é necessária? Será que esta ligação pode ser tratada, reparada?

Se toda a educação tem que ser poética, como dizia Jacinto Prado Coelho, de igual modo todo o estar, todo o ser, todo o fazer …e, João dos Santos, como dizia Matilde Rosa Araújo, era um evangelho junto da criança …

Foi ele que introduziu a modernidade na maneira de ver e de estar com a criança, e que ainda mantém actualidade, esperando que nada disto se perdesse porque faz parte do nosso património científico e humano.

Uma primeira grande lição, à época verdadeiramente revolucionária e isto sem cair em exageros: as famílias e as crianças que são atendidas nos Serviços Públicos merecem tanto respeito como as que são atendidas no privado. Isto significava que a maneira de receber as pessoas, qualquer que fosse o seu nível social, não diferia quer se estivesse num local ou noutro. E, de igual modo, não fazer esperar as pessoas, como era corrente nos serviços públicos.

João dos Santos criticava e lamentava a indiferença das entidades superiores, quando defendia a necessidade e a obrigatoriedade de se estabelecerem medidas preventivas. E esses programas seriam mais facilmente exequíveis ao nível dos Serviços Materno-Infantis dos Centros de Saúde. Daí ter iniciado a sua intervenção no Centro Materno-Infantil Dona Sofia Abecassis e, anos depois, no Centro Polivalente Domingos Barreiro.

Outra característica a sublinhar em João dos Santos: nunca impunha os seus pontos de vista ou por não se julgar o detentor da verdade ou por respeito pelo outro?

Foram experiências originais e de importância relevante, como se veio a confirmar mais tarde.

Desde muito cedo (anos 40 do século passado), João dos Santos esteve ligado aos problemas da educação, quer estudando e discutindo com outros companheiros, quer no plano prático, dialogando com as meninas órfãs e asiladas ou outros meninos das escolas dos Bairros Populares de Lisboa.

Estabeleceu contacto com Maria Amália Borges a quem se deve a redescoberta da grande aventura Pedagógica de Freinet e dos métodos da Escola Moderna, nesse Portugal cinzento e amordaçado.

Foi no Centro Infantil Helen Keller que se introduziu a pedagogia de Freinet, instituição à qual João dos Santos também esteve ligado. Aliás, podemos dizer que esteve ligado a todas as correntes modernas e inovadoras no nosso país, quer da área da pedagogia quer da área da saúde mental infantil.

João dos Santos sempre defendeu que existia uma função terapêutica da Pedagogia e uma função pedagógica dos Tratamentos e dos Cuidados Psiquiátricos. Assim nasceu a Pedagogia Terapêutica, que pôs em prática na Casa da Praia, hoje Centro João dos Santos.

Para João dos Santos, a Arte de Educar e a Arte de Curar seriam idênticas nas suas bases. A Arte de Educar, de Curar e Amar são uma e a mesma coisa, na esteira de Freinet para quem educar é um acto de amor.

Se a criança entender o verdadeiro valor da amizade e a importância da partilha, a vida será mais simples e maior alegria tirará com o passar dos anos. Assim, o segredo da vida não é ter tudo o que se quer, mas amar tudo o que se tem …

Ao tomar posse de Director do Centro de Saúde Mental Infanto-Juvenil de Lisboa, na segunda metade da década de sessenta, com um número mínimo de técnicos, tomou contacto com todas as instituições de Lisboa e Grande Lisboa, que se ocupavam de crianças, quer da Paralisia Cerebral, quer da Crianças Cegas, Surdas, das Crianças Abandonadas; além das reuniões com a Misericórdia.

Outra intervenção que achava essencial na formação dos técnicos, qualquer que fosse a sua especialidade, era a articulação com a Justiça. É preciso dizer-se que o Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, Armando Leandro foi a peça fundamental nesta ligação e, de igual modo, o Curador de Menores Rui Epifânio. Ambos eram disponíveis e estabeleciam contactos próximos com os técnicos.

Ocorreu uma situação, na década de 70, em que a mãe recusava sair do Centro com receio que marido lhe raptasse a filha, chegando aí a dormir sem quaisquer condições. Saiu no dia seguinte pela mão do Juiz Leandro, que imediatamente se prontificou a resolver a situação!

Este exemplo leva-nos a pensar que estes Homens são raros no nosso panorama cultural.

João dos Santos lamentava que as autoridades de saúde mental manifestassem um total desinteresse pela prevenção, e creio ter sido este um dos factores que o levou a interessar-se pela Educação, acreditando que seria no período escolar, o último da vida da criança, em que poderiam ainda ser eficazes as medidas preventivas. E assim em 1970, durante cinco dias, realizou-se no Hotel do Porto Novo, no Vimeiro, um seminário de Higiene Mental na Escola, onde estiveram presentes, além das equipas de Saúde Escolar, André Berge, Ruy Grácio, Bairrão Ruivo e tantos, tantos outros, muitos já falecidos.

Pode concluir-se que a saúde mental não é um campo estritamente médico e é um assunto demasiado sério para ser entregue só aos psiquiatras, daí o facto de ser necessária a contribuição de sociólogos, urbanistas, filósofos, educadores e políticos.

Ao afirmar que a “arte da vida consiste em saborear o mel da vida mesmo quando a adversidade nos atinge …” levou-o a preocupar-se com a prevenção. Assim, a prevenção e a investigação são as actividades nobres da saúde mental infantil. Defendia que uma ética do futuro devia fundar-se na audácia, até na execução de “actos clandestinos” para melhor poder ajudar as crianças e os jovens. Sem dúvida que poderá ser uma utopia mas, como diz Victor Hugo, a utopia é a verdade de amanhã.

A partir destes factos, deu-se o progressivo abandono de uma psiquiatria clássica estática para uma psiquiatria com uma visão mais dinâmica, em que vê a criança como um ser em transformação, na qual nenhuma doença mental pode aparecer definitivamente estruturada. Assim, foi necessário abordar os problemas da saúde mental infantil em termos preventivos e globais da saúde da criança, numa atitude mais abrangente do que a da psiquiatria.

Também não esqueceu os administrativos, defendendo uma maior aproximação destes com os técnicos, para se obter uma maior  a-colaboração e b-compreensão do trabalho que se desenvolvia. Por essa razão, era à noite, uma vez por mês, que se realizavam reuniões, onde estavam técnicos e os administrativos mais graduados, para discussão de alguns temas teóricos. Este aspecto era tão avançado para a época, que ainda hoje, que eu saiba, não é adoptado.

Se não se passar para as administrações e para os gestores, como afirmava, a importância da saúde mental infantil, as soluções tornavam-se muito mais difíceis.

De igual modo não se pode esquecer a sua atitude para com os técnicos e o respeito pela autenticidade das suas atitudes, que ele bem sabia distinguir.

Por força do Decreto Lei 127/92, todos os Centros de Saúde Mental, quer de adultos quer de crianças, perderam autonomia administrativa e financeira  e foram integrados  nos hospitais centrais ou distritais, ou hospitais pediátricos, passando a chamar-se Departamentos de Psiquiatria e Saúde Mental. É manifesta curiosidade, o facto que os Serviços dos ex-Centros de Saúde Mental passaram para a Direcção Geral dos Hospitais, ao passo que os Hospitais Psiquiátricos continuaram integrados na Direcção Geral de Cuidados de Saúde Primários, como lembra a psiquiatra, autora de investigações pioneiras e galardoada com prémios nacionais e estrangeiros, Maria Manuela Mendonça.

 
 
*   Texto não actualizado com o novo acordo ortográfico

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  • Ligações:


  •  

    Cecília Menano, João dos Santos e Maria Emília Brederode Santos em conversa

    Clique na seguinte ligação para para visualizar este vídeo do Instituto de Tecnologia Educativa – RTP (1975) A Escolinha de Arte de Cecília Menano – com Cecília Menano, João dos Santos e Maria Emília Brederode Santos, que foi muito generosamente disponibilizado pelo Dr Daniel Sasportes (19 minutos). [Clique nesta ligação]

     


  • Photomaton

    Photomaton

    O filme “PHOTOMATON-Retratos de João dos Santos”, realizado por Tiago Pereira e Sofia Ponte é uma produção da Fundação Calouste Gulbenkian e da RTP2 e é colocado neste site com a muito generosa autorização da Fundação Calouste Gulbenkian.

     

  • Crianças Autistas by Ernesto de Sousa

    Clique na seguinte imagem para aceder ao filme
    "Crianças Autistas" by Ernesto de Sousa"
    e depois carregue no botão "Play".
    (este filme não tem som!)  

    imagem de Criancas Autistas by Ernesto de Sousa

    Crianças Autistas
    Realização de Ernesto de Sousa a partir de uma ideia de João dos Santos, 1967
    Operador de câmara: Costa e Silva
    Filme disponibilizado pelo Centro de Estudos Multidisciplinares (CEMES)
    www.ernestodesousa.com

     

  • Programa IFCE no Ar, Radio Universitária

    Entrevista sobre o andamento do curso à distância “Introdução ao Pensamento de João dos Santos”

    Entrevista gravada com a coordenadora do curso “Introdução ao Pensamento de João dos Santos”, Professora Patrícia Holanda da Linha de História da Educação Comparada da UFC (Universidade Federal do Ceará), com o Doutor Luís Grijó dos Santos (filho de João dos Santos), e a coordenadora pedagógica do curso Professora Ana Cláudia Uchôa Araújo da Directoria da Educação à Distancia do IFCE (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará). A entrevista foi realizada pelo jornalista Hugo Bispo do Programa IFCE no Ar em 3 de Novembro de 2016.

    Para ouvir a gravação desta entrevista clique nesta ligação.

     


     

  • UM PENSADOR EMOCIONADO

    Professor Doutor José Adriano Barata-Moura

     

    Clique nesta LIGAÇÃO para ver o vídeo "João dos Santos - Um Pensador Emocionado" da conferência do Professor Doutor José Barata-Moura, 7 de Setembro de 2013 no congresso “João dos Santos no século XXI”.

     

     

  • Os Dias da Rádio Em Conversa com João Sousa Monteiro

     
     

    Clique nesta LIGAÇÃO para ver o vídeo "Dias da Rádio - Em Conversa com João Sousa Monteiro".
    Vídeo produzido e realizado no âmbito das XXI Jornadas da Prática Profissional: " O Segredo do Homem é a Própria Infância: Pensar em Educação com João dos Santos" que se realizaram na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém nos dias 8 e 9 de novembro de 2013.

     

     

  • Testemunhos

    “Estimada Paula Santos:"

    Não quero deixar de testemunhar que o seu pai, Dr. João dos Santos, foi uma grande referência para mim, no perfil de psicoterapeuta.

    Fui discípulo seu durante um ano no Hospital Santa Maria e, foi para mim uma experiência admirável pela grande capacidade de lidar com uma criança e através dela captar o seu micromundo. Depois, já na sua ausência, sem quaisquer outros dados, no Seminário dos Internos, descrevia, com espanto para nós, as personalidades dos pais, os seus conflitos, a qualidade de relacionamento. Não segui a psicanálise, mas foi com o seu pai, meu grande querido mestre, que me enriqueci no caminho da psiquiatria clássica.

    O Dr. João dos Santos vai ser tardiamente homenageado pela Ordem dos Médicos, depois de tantas honrarias que recebeu e mereceu. Com esta nova Direcção, a Ordem está a tentar repor publicamente, o mérito de médicos ilustres esquecidos, muitos incómodos, para conhecimento das novas gerações de médicos, a bem dos princípios de justiça, dos valores e da história da medicina portuguesa.
    Com os melhores cumprimentos

    Júlio Pêgo (Psiquiatra)”
    Novembro de 2014
    [Ler mais testemunhos]


  • Notícias

    “A Neurose de Angústia”
    A edição eBook para Kindle do livro “A Neurose de Angústia” está à venda em todos os sites da Amazon.

    [Para mais informações clique aqui]



    "João dos Santos, um caminho diferente na saúde mental"
    Trabalho de métodos qualitativos de Leonor Moreira Rato, supervisado pelo Professor Doutor Miguel Nunes de Freitas do ISPA – Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida. Inclui a transcrição de uma entrevista feita à Professora Doutora Maria Eugénia Carvalho e Branco por Leonor Moreira Rato. [Para mais informações]


    O Senado da Universidade de Lisboa atribui o título de Doutor Honoris Causa ao Pedagogo Sérgio Niza
    A Cerimónia de Investidura do título Doutor Honoris Causa terá lugar no próximo dia 23 de Abril 2015, com início às 18.00 horas, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa. [Continuar a Ler]


    Apresentação do livro de Maria Eugénia Carvalho e Branco pelo Professor Doutor António Coimbra de Matos e pelo Dr Pedro Strecht
    Agradeço à Professora Doutora Maria Eugénia Carvalho e Branco o honroso convite para participar na apresentação do seu livro "João dos Santos. A Saúde Mental Infantil em Portugal. Uma Revolução de Futuro".
    É uma honra e um prazer. Duplos:
    1. Pela elegância da forma e riqueza do conteúdo. Como leitor, primeiro foi o espanto, logo de seguida, o conhecimento – no lúcido dizer do filósofo estagirita; mas sobretudo, o que eu senti foi encantamento face à empolgante transmissão do que foi o Homem e do que é a Obra que nos legou. [Continuar a Ler]

    Revista Visão
    A revista Visão publicou na sua edição de 12 a 18 de Dezembro de 2013 (nº 1084) um artigo sobre João dos Santos, “A criança e o mestre”, subscrita pela jornalista e psicóloga Clara Soares. [Ler o artigo completo]

    Escola Superior de Educação de Santarém
    As Jornadas da Prática Profissional da ESES – “Pensar em Educação com João dos Santos” decorreram muitíssimo bem, com muito entusiasmo, envolvendo alunos e professores, enlaçando pensamento e afecto em todos os presentes e em todos os seus momentos, das conferências aos painéis, dos ateliers para adultos aos ateliers com crianças, dos filmes à escuta dos Dias da Rádio – em que pudemos recordar ( e alguns, ouvir pela primeira vez) essas conversas tão especiais. [Continuar a ler]

    “Exposição e Tertúlia João dos Santos
    No ano em que se celebra o Centenário do Nascimento de João dos Santos, a Câmara Municipal de Odivelas associou-se a estas comemorações através da uma Exposição sobre a vida e obra do homenageado inaugurada a dia 23 de Outubro e ainda uma Tertúlia realizada no mesmo dia às 17,30 no Centro de Exposições de Odivelas com o patrocínio da Associação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e Adolescência. [Continuar a ler]

    “A Saúde Mental Infantil em Portugal - Uma Revolução de Futuro”
    O lançamento da nova obra de Maria Eugénia Carvalho e Branco ““A Saúde Mental Infantil em Portugal – Uma Revolução de Futuro”” será realizado no dia 8 de Novembro de 2013 pelas 19h30 inserido nas XXI Jornadas da Prática Profissional 2013/2014, da Escola Superior de Educação de Santarém. [Ler mais notícias]

    A Liga Portuguesa de Higiene Mental
    – Associação que mantem como sua principal actividade o funcionamento da linha telefónica de apoio emocional e de Prevenção do Suicídio O SOS VOZ AMIGA – pretende, com o envio desta notícia, associar-se às Comemorações do Centenário de João dos Santos, através da transcrição parcial do Editorial do seu Boletim de Maio 2013, em que são realçadas as valências de uma das Instituições Associativas criadas por João dos Santos: o IAC e posteriormente o SOS Criança. [Ler mais]

    “Vida, Pensamento e Obra de João dos Santos”
    A 2ª Edição (Revista) do livro “Vida, Pensamento e Obra de João dos Santos” de Maria Eugénia Carvalho e Branco acaba de ser publicada pela editora Coisas de Ler. [Ler mais notícias]

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  • A Força das Perguntas

    António Nóvoa
    6 de Setembro de 2013

    João dos Santos é uma presença luminosa do século XX. A sua acção nos domínios da saúde e da educação marca o nosso pensamento mais inteligente, e mais sensível, sobre a infância.
    Os trabalhos deste Centenário, notavelmente dinamizados pelos seus filhos, Paula Santos Lobo e Luís Grijó dos Santos, revelam bem a amplitude, a largueza e a grandeza, daqueles que João dos Santos tocou pelas palavras, pelos gestos, pela relação.
    É uma teia extraordinária de pessoas, de cumplicidades, de afectos, de discípulos no sentido mais nobre do termo. Sim, João dos Santos foi um mestre, um mestre com quem estamos em diálogo neste momento, ao falar dele, ao falar com ele. [Ler texto completo]

     

     



  • João dos Santos

    27 de Novembro de 2014

    João dos Santos é homenageado com a Medalha de Mérito da Ordem dos Médicos

     


  • Como instalar o aplicativo Kindle gratuito

    1. Seleccione o site da Amazon mais conveniente para o seu país (Brasil, Espanha, Estados Unidos, França…)

    2. Baixe o aplicativo de leitura Kindle gratuito:

    Brasil
    Espanha
    Estados Unidos
    França
    Reino Unido
    Itália
    Índia

    3. Abra o aplicativo e faça o login usando a sua conta da Amazon... e comece a ler no seu computador, tablet ou smartphone.
     

  • “PEDAGOGIA TERAPÊUTICA
    Diálogos e Estudos Luso-Brasileiros Sobre João dos Santos”

    A 2ª Edição (formato Kindle) do livro “PEDAGOGIA TERAPÊUTICA – Diálogos e Estudos Luso-Brasileiros Sobre João dos Santos” está à venda nos sites da Amazon. [Para mais informações clique nesta ligação]

     


     

  • Aula Inaugural do curso “Introdução ao Pensamento de João dos Santos”

     

    A aula inaugural deste curso foi transmitida ao vivo no último dia 22 de Agosto de 2016, no auditório do Instituto Federal do Ceará. No entanto a gravação continua disponível através da seguinte ligação https://www.youtube.com/watch?v=0OOs7Xy-KOo.

    Para mais informações, por favor veja a nossa página dedicada ao curso Introdução ao Pensamento de João dos Santos.

    Os organizadores do curso podem ser contactados através do seguinte e-mail: pensamentosantiano@gmail.com.

     


  • Como compartilhar trechos dos seus livros no Kindle

     

    Leitores de eBooks no Kindle têm ferramentas à sua disposição que lhes permitem compartilhar trechos de livros via e-mail, Facebook, Twitter, outros serviços mensageiros e via outros aplicativos instalados no seu dispositivo.
    As ferramentas disponíveis estão constantemente em evolução e alguns detalhes variam entre sistemas operacionais, aplicativos e dispositivos.
    No entanto, parece-nos útil descrever este processo simples de compartilhamento para um dispositivo Kindle (Kindle Paperwhite) e um aplicativo (Kindle para iPad).
    Para mais informações clique nesta ligação.

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    Ideias Psicopedagógicas do referencial santiano

    Clique na seguinte ligação, para assistir à gravação em VÍDEO da palestra “Ideias Psicopedagógicas do referencial santiano” proferida pela Professora Patrícia Holanda no XV Congresso de História da Educação do Ceará. A gravação da palestra é seguida dum momento musical e dos lançamentos dos livros "Pedagogia Terapêutica" e “Ensaios sobre Educação – I. A criança quem é?”. Para assistir à gravação clique nesta ligação.

     


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    Cecília Menano, João dos Santos e Maria Emília Brederode Santos em conversa

    Clique na seguinte ligação para para visualizar este vídeo do Instituto de Tecnologia Educativa – RTP (1975) A Escolinha de Arte de Cecília Menano – com Cecília Menano, João dos Santos e Maria Emília Brederode Santos, que foi muito generosamente disponibilizado pelo Dr Daniel Sasportes (19 minutos). [Clique nesta ligação]


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    DIÁLOGOS COM JOÃO DOS SANTOS PELO JARDIM DAS AMOREIRAS

    O eBook intitulado Diálogos com João dos Santos pelo Jardim das Amoreiras apresenta um conjunto de estudos realizados no âmbito do curso Introdução ao Pensamento de João dos Santos: estudo sobre a Pedagogia Terapêutica e foi lançado no dia 23 de Setembro de 2017 no XVI Congresso de História da Educação do Ceará em Icó.

    Clique na seguinte ligação para fazer o download gratuito do eBook Diálogos com João dos Santos pelo Jardim das Amoreiras: https://joaodossantos.files.wordpress.com/2017/09/dic3a1logos-com-joc3a3o-dos-santos-pelo-jardim-das-amoreiras-7-setembro-2017-versao-final.pdf

     

     

  • Comentário à apresentação do Livro “Hiperativos – Psicomotricidade Relacional com crianças Hiperativas” de João Costa, 2017

    Vera Oliveira, psicomotricista
    22 de Novembro de 2017

    Sou leitora do João desde 2001, quando nos conhecemos pela 1ª vez… era eu estagiária na Clínica do Parque… sob sua orientação. Ler é muito mais do que o ato de juntar letras em palavras e palavras em frases. “Ler” vem do latim “lego” que significa reunir, colher, juntar peças… criar… Naquela altura o João, embora ainda não o tivesse passado para o papel, já punha em prática com os meninos (alguns agitados) do parque, que tinham entre outras coisas, muitas dificuldades em aprender… já punha em prática que para fazê-los ler tinham muito mais do que saber juntar letras em palavras e palavras em frases. Tinham sobretudo que sentir – sentir o movimento, os materiais (os poucos que existiam na sala de psicomotricidade do parque naquela atura), sentir o outro! – era o impacto… as sensações… acompanhadas com emoções e afectos que precisavam, para serem capazes de produzir sentimentos. E que seria essa sensorialidade, neste livro designada “sensorialidade afectiva” que, dando lugar às memórias afectivas (como descreve António Damásio) fariam a criança reter alguma coisa, e progressivamente aprender coisas sobre alguma coisa.

    Como eu tenho Lido (sem papel) o João desde 2001, o que eu vou tentar fazer é, com base neste seu livro… uma espécie de lista resumida das razões pelas quais eu Leio o João Costa.

    A 1ª é a seguinte: O João toma posição! E não tem medo de tomar posição –  não toma posiçõezinhas, toma posições… com estardalhaço!

    A posição que ele tem sobre a psicomotricidade é muito clara – é clínica! Não é pedagógica… não é recreativa – é clínica.

    Clique na seguinte ligação para ler o texto completo.

     


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    Imagem - A última entrevista de Armando Leandro à frente da Comissão Nacional da Proteção das Crianças

    Clique na imagem para aceder ao vídeo desta entrevista no site da RTP NOTÍCIAS

    RTP NOTÍCIAS

     

    A última entrevista de Armando Leandro à frente da “COMISSÃO NACIONAL DE PROMOÇÃO DOS DIREITOS E PROTEÇÃO DAS CRIANÇAS E JOVENS”.

    Para mais informações sobre a “Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens” siga esta ligação.

     
     


     

  • BIOGRAFIA

    João dos Santos foi o criador da moderna Saúde Mental Infantil em Portugal e o grande impulsionador da viragem da Psiquiatria Infantil que de uma especialidade enraizada na Psiquiatria de adultos passou a uma especialidade autónoma.

    Foi um dos primeiros psicanalistas portugueses e um dos fundadores da Sociedade Portuguesa de Psicanálise.

    Desenvolveu um olhar novo sobre o valor da arte no desenvolvimento da criança e sobre a educação na família, na escola e na comunidade, criando concepções e ensinamentos originais e modos inovadores de formação de pais e professores.

    Como democrata lutou durante o fascismo pela criação de serviços de saúde mental de qualidade que eram então verdadeiros desafios políticos e que continham a semente da prática e dos princípios científicos que preparavam o futuro.

    O seu percurso académico e a sua sólida formação em Psiquiatria e Psicanálise permitiram-lhe proceder a rigorosas pesquisas sobre a criança. João dos Santos criou uma obra escrita inovadora concretizada numa obra institucional em prol da protecção materno-infantil e da prevenção e intervenção em Saúde Mental Infantil. Obra que ainda hoje ajuda a compreender as causas mais profundas do sofrimento psíquico e das patologias da criança, do adolescente e do jovem.

    João dos Santos começou por ser professor de Educação Física, licenciou-se depois em Medicina, tendo logo orientado o seu interesse e formação para a Psiquiatria. Trabalhou com Vítor Fontes no Instituto António Aurélio da Costa Ferreira e com Barahona Fernandes no Hospital Júlio de Matos onde foi um dinamizador incansável da modernização das clínicas infantis.

    Por motivos políticos (ligação ao Movimento de Unidade Democrática) foi afastado do serviço público.

    Partiu para Paris em 1946 onde sob a orientação de Henri Wallon foi investigador no Centro de Pesquisas Científicas de França (C.N.R.S.) no Laboratório de Biopsicologia da Criança. Trabalhou com G. Heuyer, J. Ajuriaguerra, H. Ey, A. Thomas. Trabalhou também no Serviço de G. Heuyer, primeiro professor de Neuropsiquiatria de França, no Hospital “Enfants Malades” e no Centro Alfred Binet, dirigido por Serge Lebovici. Aqui, entre outros, trabalhava também René Diatkine que seguia como Lebovici as novas correntes psicodinâmicas e se tornaram psicanalistas. Lebovici foi o pioneiro da Psicanálise infantil em França.

    Colaborou ainda com M. Bachet, psiquiatra da penitenciária de Fresnes.

    Regressou a Portugal em 1950.

    João dos Santos criou, com colaboradores, a seção de Higiene Mental do Centro de Assistência Materno-infantil Sofia Abecassis, o Colégio Eduardo Claparède, os dois primeiros Centros Psicopedagógicos portugueses, um na Voz do Operário outro no Colégio Moderno, o Centro Infantil Helen Keller, a Liga Portuguesa de Deficientes Motores, a Associação Portuguesa de Surdos, a Liga Portuguesa contra a Epilepsia. Colaborou na criação do Centro de Saúde Mental Infantil de Lisboa de que foi o seu primeiro director. Aí existiram desde o início, equipas de serviço ambulatório no Dispensário Central e no Dispensário do Hospital Dona Estefânia, além da equipa das clínicas infantis do Hospital Júlio de Matos. Mais tarde foram criados outros serviços como o Laboratório de Electroencefalografia, Laboratório de Bioquímica, a Escola dos Cedros – serviço de adolescentes, a Casa da Praia – Externato de Pedagogia Experimental e a Unidade de Primeira Infância (UPI).

    João dos Santos foi o inspirador da criação do Instituto de Apoio à Criança (IAC).

    Foi Professor na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação e na Escola Nacional de Saúde Pública.

    Em 1984 foi agraciado pelo Presidente da República, General António Ramalho Eanes, com o grau de Comendador da Ordem de Benemerência.

    Em 1985, a Faculdade de Motricidade Humana atribuiu a João dos Santos o título de Doutor Honoris Causa.

    As comemorações deste centenário visam divulgar o pensamento de João dos Santos, ainda hoje tão inovador, com o objectivo de se fazer uma reflexão que indo ao passado, passe pelo presente e se projecte no futuro. Este percurso no tempo e nos lugares, passando pelas várias áreas da sua prática e saber, vai certamente permitir tecer sentidos entre elas e incentivar novas ideias e novas práticas para o futuro.

    Actividades de comemoração do centenário estão a ser organizadas juntamente com a família de João dos Santos, várias personalidades das áreas da saúde, da educação e da cultura e instituições que estiveram a ele ligadas: Associação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e da Adolescência, Casa da Praia – Centro Doutor João dos Santos, Departamento de Pedopsiquiatria do Hospital Dona Estefânia, Faculdade de Motricidade Humana, Faculdade de Psicologia, Instituto de Educação, Jardim Infantil Pestalozzi – Fundação Lucinda Atalaya, Sociedade Portuguesa de Psicanálise e outras.

    Várias iniciativas estão já em preparação como a publicação da obra inédita de João dos Santos, reedição de livros já esgotados e encontros a realizar em Setembro.

    Paula Santos Lobo e Luís Grijó dos Santos

     

    Joao dos Santos – capa da nota biográficaClique aqui para fazer o download desta brochura biográfica em formato PDF

     
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  • João dos Santos

    1913 - 1987

    O livro “Prevenir a doença e promover a saúde” de João dos Santos (Ed. Póstuma) foi publicado pela editora Coisas de Ler no dia 4 de Junho de 2013. [Bibliografia]