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COM JOÃO DOS SANTOS NO FUTURO – I Encontro CEDROS
Data: Sábado, dia 11 de Maio
Abertura do Secretariado: 9.00
Local: Salão Nobre, Escola Superior de Educação de Lisboa, Campus de Benfica do IPL em LISBOA
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO :
https://docs.google.com/…/1FAIpQLSdUDdWqePcuUJ…/viewform
PROGRAMA
9.00 Abertura do Secretariado
9.45 Sessão de Abertura
Carla Rocha (Presidente da Escola Superior de Educação de Lisboa)
Paula Santos Lobo (pedagoga, sócia fundadora da Cedros e membro da direcção)
José Amaral Lopes (Presidente da Junta de Freguesia de Alvalade)
Sofia Athayde (Vereadora do Pelouro dos Direitos Sociais e Humanos, Saúde, Educação e Juventude da Câmara Municipal de Lisboa)
Apresentador Luis Grijó dos Santos (sócio fundador da CEDROS e Presidente da Mesa da Assembleia Geral)
10.30 Apresentação da CEDROS
Augusto Carreira
(Psiquiatra da Infância e da Adolescência, sócio fundador e Presidente da CEDROS)
Apresentadora Maria José Vidigal (Psiquiatra da Infância e da Adolescência, Psicanalista, sócia fundadora da CEDROS)
11.00 “Crianças Autistas”
Projecção do filme realizado por Ernesto de Sousa (1969)
“Da incomunicabilidade à relação: o veículo do afeto” Maria Luís Borges de Castro (Psiquiatra da Infância e da Adolescência, Psicanalista, membro da Assembleia Geral da CEDROS)
Apresentadora Margarida Bilreiro (Psicóloga Clínica, Psicanalista, membro da Direcção da CEDROS)
11.30 Pausa para café
12.00 “Com João dos Santos no Futuro”
António Sampaio da Nóvoa
(Doutor em Educação e História, Reitor da Universidade de Lisboa, 2006-2013, Embaixador de Portugal na UNESCO, 2018 – 2021)
Apresentadora Ana Jorge (pediatra, Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, sócia fundadora da Cedros)
12.30 Debate
13.00 Pausa para almoço
14.30 “A escolinha de arte de Cecilia Menano”
Projecção do filme apresentado no programa “Falar Educação” RTP, coordenado por Maria Emília Brederode Santos (1975)
“Memórias de Cecília Menano”
Paula Santos Lobo e Manuela Cruz (Pedagogas, sócias fundadoras da CEDROS e membros da Direcção)
Apresentadora Arlete Amaro Correia (Enfermeira especialista em enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, sócia fundadora e membro da Direcção da CEDROS)
15.15 “Por uma Psicologia do Afecto e da Cognição” Patrícia Holanda ( Professora Catedrática em Psicologia da Educação na Universidade Federal do Ceará, sócia fundadora da CEDROS)
Apresentadora Paula Santos Lobo (sócia fundadora da CEDROS e membro da Direcção)
15.45 Debate
16.30 “A Lisboa de João dos Santos”
Projeção do filme realizado pela Videoteca da CML (2017) Apresentadora Manuela Cruz (sócia fundadora e membro da Direcção da CEDROS)
17.00 Intervalo
18.00 Concerto “De Mozart a Chico Buarque”
Piano a 4 Mãos por 20 Fingers João Vasco e Eduardo Jordão
Apresentadora Margarida Bilreiro (membro da Direcção da CEDROS)
19.00 Encerramento do Encontro
Patrícia Holanda (sócia fundadora da Cedros)
Augusto Carreira (sócio fundador e Presidente da CEDROS)
Apoios:
Escola Superior de Educação de Lisboa Oblíquo Associação Cultural
Associação de Apoio à Clínica do Parque – Arterapias Câmara Municipal de Lisboa
Centro Doutor João dos Santos – Casa da Praia Colégio Eduardo Claparède
Colégio Helen Keller Colégio Moderno Fundação Liga
Junta de Freguesia de Alvalade Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
MARIA ISABEL VIEIRA PEREIRA
Mais uma Estrela Partiu para o Céu
Querida Professora Isabel Pereira, hoje você não está mais entre nós. Você partiu para outra dimensão, mas apesar de fisicamente não estar mais presente, dentro dos nossos corações e das crianças que foram suas alunas você para sempre viverá. Todos nós sempre recordaremos da Isabel como uma mulher deslumbrante, um raio de sol, uma professora feliz e defensora de que devemos educar as pessoas para aprender a pensar e serem livres. Pessoas como você são raras. Você sempre será lembrada pela marca que deixou de forma indelével em todos os seus alunos, colegas de trabalho e amigos ao nos ensinar que a escola é o lugar da felicidade, do afeto, da alegria e da liberdade. Essa marca é muito grande para ser apagada.
Como João dos Santos ficaria muito feliz ao ler seu livro intitulado, “A Caminhada de uma Educadora”, onde você nos ensina a prática pedagógica inspirada na Pedagogia Terapêutica. O livro é uma declaração contagiante de sua paixão pela educação e crença no futuro dos seus alunos. Sei que com esse amor pela infância você mudou muitas vidas de seus alunos para melhor e é por isso, dentre muitos outros feitos, que você jamais será esquecida.
Hoje o céu ganhou mais uma estrela, querida Professora, que se mascarava na escola junto com os seus alunos nas datas comemorativas mostrando que a felicidade e liberdade são grandes antídotos para lidar com a opressão. Sinto que hoje sou uma pessoa melhor e mais capaz por me ter cruzado com uma mulher tão generosa e inspiradora. Professora Isabel saiba que você nos inspira a buscar o nosso melhor com sua luz e por isso com carinho nossa eterna gratidão.
Patrícia Helena Carvalho Holanda
18 de Março de 2014
CONTRIBUIÇÕES SANTIANAS PARA A COMPREENSÃO DO LUTO NA INFÂNCIA
Tainara Suyane dos Santos Amorim, Patricia Costa do Monte Alves e Patrícia Helena Carvalho Holanda da Universidade Federal do Ceará (UFC) apresentam, na 8ª JVIPC – Jornada Virtual Internacional em Pesquisa Científica do Centro Português de Apoio à Pesquisa Científica e a Cultura (Conjugare), a comunicação: Contribuições Santianas Para A Compreensão Do Luto Na Infância
Este artigo é um recorte de uma pesquisa em andamento sobre as idéias psicopedagógicas do psicanalista, pedopsiquiatra e psicopedagogo português João dos Santos (1913-1987), que sintonizado com o pensamento de Freud, Piaget, Gessel e Wallon volta-se para compreensão da criança. Neste trabalho, abordamos o luto na infância, com a finalidade de servir como embasamento teórico para os professores que atuam na escola, uma vez que essa temática emerge no seu cotidiano profissional. Para tanto, nos referenciamos nas obras de Freud (1917) para desmistificar o conceito comum de luto e de João dos Santos por defender o direito de a criança ficar triste e que deve ser reconhecido pelos adultos. A pesquisa tem um escopo psicossocial e histórico-social, ao eleger como objeto de estudo o significado dos discursos da difusão do Programa de Rádio criado por João dos Santos “Se não sabe porque é que pergunta? Conversa com Sousa Monteiro”, transmitido entre outubro de 1983 a julho de 1984. Tal opção evidenciou a perspectiva sensível de Santos, ao defender os direitos da criança de ficar triste e da alegria, estimulando os professores a reverem suas atitudes em como lidam com a tristeza das crianças.
⏳ 11:56 min – 🕗 15 de Agosto de 2023
DOUTORA OU PROSTITUTA – SÃO AMBAS MULHERES
Maria José Vidigal
Fevereiro de 2023
Uma primeira grande lição que aprendi com João dos Santos, sem exageros, à época verdadeiramente revolucionária: as famílias e as crianças que atendemos nos Serviços Públicos merecem-nos tanto respeito como as que atendemos no privado. Isto significava que a maneira de receber as pessoas, a pragmática social adequada à situação, não diferia quer se estivesse num local ou noutro. E, de igual modo, o não fazer esperar as famílias, como era corrente nos serviços públicos.
E assim, a prostituta que actuava no Cais do Sodré, era recebida com a mesma deferência que a doutora que vinha à consulta! O efeito e o impacto que esta atitude tinha sobre as mães, só é possível apreciar e valorizar quando se viveu uma tal situação.
João dos Santos, regressou de Paris em 1950, para onde foi obrigado a ir por ter sido demitido de primeiro Assistente de Psiquiatria e proibido de entrar em qualquer hospital psiquiátrico do país, em pleno período salazarista.
Em Paris, foi acolhido por Henri Wallon no Centro de Pesquisas Científicas de França (C.N.R.S.) no Laboratório de Biopsicologia da Criança. Trabalhou no Serviço de Georges Heuyer, primeiro professor de Neuropsiquiatria de França no Hospital “Enfants Malades” e no Centro Alfred Binet, dirigido por Serge Lebovici que foi o pioneiro da psicanálise infantil em França. Fez em Paris a sua formação psicanalítica, trabalhando com Jacques Lacan, Sacha Nacht, René Diatkine e Pierre Luquet, entre outros.
Foi nessa época que a Direcção Geral de Saúde tomou a decisão de organizar um Centro para atendimento das famílias e respectivos filhos, que eram então atendidos no Dispensário do Instituto de Assistência Psiquiátrica, em duas tardes, por Margarida Mendo e outras colegas. A pedido de Margarida Mendo, que tinha muito prestígio no meio, nessas tardes não eram recebidos doentes adultos, porque podiam eventualmente assustar as crianças com os seus comportamentos.
Colaborou activamente no projeto de instalação do Centro de Saúde Mental Infantil de Lisboa que foi inaugurado no dia 27 de Abril de 1965 ocupando João dos Santos o lugar de diretor, tendo sido seleccionado devido à preparação teórico-prática que trazia de França aliada à sua capacidade de liderança. Com saber, firmeza e tranquilidade lançou a Psiquiatria Infantil Portuguesa ao nível Europeu.
Com Margarida Mendo, Dora Bettencourt, Maria José Gonçalves, Teresa Ferreira, Coimbra de Matos e eu, entre muitos outros, pôs em prática uma nova forma de trabalho constituindo equipas multidisciplinares com médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, professores e educadores. No início o Centro era formado pelo Dispensário Central na Rua João Penha, a equipa dispensarial do Hospital Dona Estefânia e pelas Clínicas do Hospital Júlio de Matos.
Ao tomar posse como Director, começou por visitar todas as instituições de Lisboa e arredores responsáveis por crianças e adolescentes débeis mentais, sem famílias, com deficiências auditivas, cegas ou amblíopes e com problemas de comportamento, sempre acompanhado por um pequeno grupo de técnicos, tais como psiquiatras, assistente social, educadores e uma psicóloga.
Nessas visitas também se aprendia, através das sugestões que João dos Santos ia dando, até na decoração. Por exemplo, numa instituição de cegos, em que não havia nem uma jarra de flores, nem uma planta de interior, João dos Santos chamou a atenção para esse facto e para a necessidade de manter uma decoração agradável “…porque os cegos não conseguem ver, mas sentem.” O pessoal da instituição era alertado para a poesia das coisas aparentemente banais e aceitava bem as suas sugestões porque eram ditas tranquilamente, tinha sempre uma palavra agradável e nunca em tom de crítica.
Da mesma forma, no Centro que dirigia, as famílias com as suas crianças tinham que ser atendidas a horas certas e da mesma maneira como nos consultórios. Todas as pessoas merecem o nosso respeito. Nos Serviços Públicos chegavam a marcar as consultas às 9 horas e eram atendidas depois do meio dia!
O seu amigo, pediatra Rosa Paixão, Director do Centro de Saúde Domingos Barreiro, pediu-lhe que o ajudasse a organizar no seu Centro, o mesmo tipo de funcionamento para atendimento das crianças. Assim, fui eu própria destacada, após umas três ou quatro palestras realizadas por João dos Santos, para introdução da Consulta e para dar uma breve explicação aos outros técnicos da instituição sobre o objectivo que se pretendia.
Tratava-se de uma população que vivia num bairro degradado, de barracas. A enfermeira responsável por aquela consulta, falou-me de uma prostituta que parecia viver sem palavras, de modos aparentemente serenos. Um dia apaixonou-se desesperadamente e engravidou para dar continuidade a esse amor desejado, que se perdeu por ela ter recusado interromper a gravidez. Foi assim um amor desejado que se perdeu.
Podia dizer-se que parecia uma viva-morta que causava problemas no bairro, porque levava os homens que provocavam grandes zaragatas. Era uma mulher desamparada e tinha o filho já de 4 anos que ficava escondido debaixo da cama onde ela recebia os homens. Os rapazes tentavam abusar da criança e chamavam-lhe “o filho da puta”. A própria mãe nascida nos Açores tinha sido abandonada, tendo vivido numa casa de religiosas. Saiu aos 18 anos e foi logo para a prostituição, forma inconsciente de encontrar um contacto com outro corpo o que nunca tinha tido nos primeiros meses de vida.
A mãe aceitou vir à minha consulta para resolver o problema do filho. Era uma mulher magra, com vestido castanho que sobrava. Tinha o cabelo cortado à “tijela” como as jovens dos asilos do passado. Em poucos dias a criança foi internada e deu-se a coincidência que eu conhecia a educadora que se iria ocupar da criança e pedi-lhe que se interessasse por ela.
Todas as semanas a mãe me procurava na consulta, sempre com o mesmo comportamento, e vinha dar-me notícias do filho que todos os sábados ia ver.
Regressei ao meu antigo Serviço, nas Amoreiras, e assim se passaram uns anos. Uns meses após a Revolução de 25 de Abril, estava na consulta quando uma funcionária me telefonou para o meu gabinete porque veio uma pessoa procurar-me “não tem consulta marcada, nem diz o nome”. Mandei-a subir e deparei-me com ela. Vinha bem arranjada, cumprimentou-me e sentou-se. Nem parecia a mesma! Então disse-me que, como eu sabia tinha havido uma revolução em Portugal, mas também tinha havido uma revolução na vida dela: aceitou ir viver para o rés-do-chão e o emprego de limpezas que a Sra. Enfermeira lhe arranjou, e já tinha o filho a viver com ela: “Eu vim cá porque queria dar esta notícia à Sra. Dra.”.
É fácil entender como me senti emocionada quando a recebi e como senti a importância de tratar bem as pessoas que nos procuram. Ela continuava uma flor que não queria tombar da haste porque encontrou alguém que lhe ofereceu ternura… e afinal havia mais estrelas no céu.
Muito se pode fazer quando se acredita no potencial que cada ser humano encerra dentro de si…
Esta foi a lição que aprendi com João dos Santos: DOUTORA OU PROSTITUTA – SÃO AMBAS MULHERES!
* * * * *
Da minha colega de Curso, Alda Lara, poetisa, também nascida em Angola:
À prostituta mais nova
do bairro mais velho e escuro,
deixo os meus brincos lavrados
em cristal, límpido e puro.
Alda Lara, 1950 (Angola)
Maria José Vidigal
Pedopsiquiatra e psicanalista
Fevereiro de 2023
Patrícia Helena Carvalho Holanda
O estudo aborda a contribuição inovadora de João dos Santos (1913-1987), psicanalista, pedopsiquiatra e pedagogo português, no campo da educação, ao intercalar psiquiatria, psicanálise, pedagogia e sociologia, com vistas a entender a sua proposta de romper o hiato entre subjetividade e cognição, no que diz respeito ao desenvolvimento humano a partir da infância, na esteira da chamada pedagogia nova.
🕗 25 de junho de 2020
Maria Isabel Pereira
João dos Santos, o psicólogo, o pedagogo, terá já sido entendido e seguido pelos organizadores e responsáveis dos cursos de formação de professores educadores, elementos essenciais de uma sociedade que favoreça a melhor realização de cada cidadão? Ou antes, professores servilmente obedientes a seus governantes e aos interesses que servem, criando e desenvolvendo cadeias de obediência pouco ou nada criativa de uma sociedade igualmente justa para todos?
🕗 Janeiro de 2021
Maíra Maia de Moura
O presente estudo trata da aprendizagem e sociabilidade de adolescentes cearenses nos dias atuais na família e na escola. Para tanto, analisa conceitos de adolescência, aprendizagem, família, escola e pedagogia terapêutica, por meio de um levantamento bibliográfico selecionado, tendo por base analítica, a Pedagogia Terapêutica.
🕗 25 de Junho de 2019
Stefanie Gil Franco
Esta pesquisa tem como objetivo principal estudar a formação do debate acerca da arte dos loucos, ou das expressões artísticas dos alienados, em contexto português do século XX. Nestes termos, procura-se desenrolar uma série de enunciados que qualificam tais obras, de uma forma ou de outra, como arte ou como loucura.
🕗 1 de Agosto de 2019
Esse estudo traz aproximações entre a Pedagogia Terapêutica de João dos Santos, pedopsiquiatra e psicanalista português, que aqui apresentado, e a Sequência Fedathi, como uma via de uso educativo em experiências de educação formal, não formal e informal, voltadas ao aprendizado matemático.
🕗 20 de Julho de 2020
Nesta aula radiofônica, João Monteiro e João dos Santos, partindo de uma divertida afirmação de uma menina, que explicava para que serve a cabeça, têm uma curiosa conversa sobre como os adultos podem, através de leituras, brincadeiras e histórias; ajudar as crianças a não mais fazer xixi na cama.
🕗 1986
Disponibilidade Para os Filhos…
🕗 28 de Março de 2020
A Educação das Emoções em João dos Santos
🕗 20 de Dezembro de 2019
🕗 19 de Março de 2019
Nunca, Nunca a Humanidade Precisou Tanto de Professores como Precisa Hoje…
🕗 29 de Setembro de 2018
Ouvi o Dr. João dos Santos dar uma gargalhada e… deu a reunião por acabada…
🕗 21 de Maio de 2018
Menino De 7 Anos Leva Irmão À Escola Para Não Perder Aula
🕗 15 de Fevereiro de 2018
Como Encontrar o Futuro em João Dos Santos
🕗 2 de Janeiro de 2018
Corpo, Infância e Sexualidade no Pensamento de João dos Santos
🕗 9 de Outubro de 2017
Psicomotricidade Relacional e Educação
🕗 27 de Setembro de 2017
🕗 10 de Fevereiro de 2017
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