
Faz sentido o Centro Doutor João dos Santos- Casa da Praia estar aqui hoje neste encontro e é de direito. Porque foi o último serviço do Centro de Saúde Mental Infantil de Lisboa, que João dos Santos criou em 1975. E porque, no seu último dia de vida acabou a obra “Um psicanalista na escola – a Casa da Praia”.
Na história desta CASA, existem dois períodos:
– o primeiro entre 1975 e 1992, como serviço especializado do Centro de Saúde Mental Infantil e Juvenil de Lisboa, extinto em Julho deste último ano, com a reestruturação dos Centros de Saúde Mental;
– o segundo desde 1992, assegurado pelo CENTRO DE PEDAGOGIA TERAPÊUTICA – Associação sem fins lucrativos, constituída com o propósito de dar continuidade à obra e divulgação de ideias de João dos Santos. Foi esta Associação, formada por discípulos e amigos do Mestre, que possibilitou a continuidade da “Casa da Praia” – como Instituição Particular de Solidariedade Social (I.P.S.S.) em 1993, com a designação de CENTRO DOUTOR JOÃO DOS SANTOS – CASA DA PRAIA.
Outros aqui falarão sobre a importância de João dos Santos nos vários sectores em que deixou a sua marca. Falemos então da Casa da Praia. E porque quis João dos Santos fazer esta experiência? Nos serviços do Centro de Saúde Mental Infantil verificava-se que uma parte significativa das queixas, que levavam as famílias das crianças à consulta, eram as dificuldades escolares, associadas ou não a outros sintomas. Assim, ele pretendeu testar a intervenção da pedagogia em crianças com determinadas características, embora sob orientação terapêutica, com uma metodologia que depois designou “Pedagogia Terapêutica”.
Centremo-nos na época que se vivia. Decorria o ano de 1974 e todo o ambiente era favorável à mudança e concretização de projetos antes idealizados e nunca concretizados. E foi “ali à Junqueira” que nasceu a Casa da Praia, onde com uma perspectiva psicodinâmica e com uma equipa multidisciplinar que ele próprio dirigiu, se aprofundou e desenvolveu as suas ideias na resposta aos problemas das crianças potencialmente inteligentes mas que, por razões de ordem emocional e comportamental, não conseguem adaptar-se ou interessar-se pelo que a escola pretende ensinar. Procurar-se-ia proporcionar um espaço relacional de segurança, contentor e organizador, onde as crianças que “recusam aprender, pensar, ou usar o pensamento”[1] pudessem estabelecer uma relação afectiva e de confiança com os adultos que, indo ao encontro dos seus interesses e necessidades, tentavam compreender o que estaria na origem das dificuldades.
Este modelo de intervenção contrariava a visão compartimentada de que quem trata da saúde não ensina. Propunha a ideia de que quem ensina pode influenciar na “cura”, proporcionando um espaço de transição entre o ambiente familiar e o ambiente formal da escola. Educação e saúde são tarefas de todos os cidadãos (JS.1988) e têm que ser vistas como áreas complementares.
A pedagogia terapêutica – a nossa metodologia privilegiada – baseia-se na observação sistemática da criança e avaliação de resultados, utilizando os meios da pedagogia, não tanto para avaliação dos seus saberes escolares, mas como instrumentos ao dispor da criança do ponto de vista projectivo e do seu funcionamento mental. Procurando uma forma mais direta de comunicar com a criança, o adulto deve ser capaz de empatizar, de se oferecer como modelo ou ser o espelho que reflete os sentimentos e emoções expressos pela criança. Tendo em conta a fase de comunicação em que a criança se encontra, permite-se-lhe a reconstrução de etapas do desenvolvimento que não foram devidamente experimentadas ou vividas.
A própria Instituição é também ela terapêutica, pois valoriza e organiza todas as actividades da criança, implicando no processo educativo todos os adultos nela existentes, procurando-se propiciar um espaço e um tempo de que as crianças precisam para a possível reconstrução das suas próprias histórias de vida, de um equilíbrio emocional capaz de poder constituir a base do desenvolvimento das suas capacidades e descobrir o gosto pelo conhecimento.
Actualmente, na Casa da Praia, o trabalho é desenvolvido por uma equipa multidisciplinar formada por professores e educadores, psicólogos, um psicomotricista, um técnico de serviço social e um pedopsiquiatra, contando com a colaboração pontual de outros técnicos, em função dos projectos em decurso. A equipa constitui a base motor de toda a dinâmica de funcionamento da instituição.
O perfil das nossas crianças mantém na sua generalidade as características apontadas pelo seu fundador: potencial intelectual de base essencial para poder aprender e relacionar-se, de forma a poder integrar-se do ponto de vista pessoal, escolar e social. No entanto, por motivos vários de ordem emocional, apresentam como sintoma de “alerta” um desempenho escolar que fica aquém das suas reais capacidades cognitivas.
Não sendo a expressão dos sintomas alheia às mudanças de carácter social que se foram operando nas últimas décadas, continua a predominar a patologia do agir, caracterizado pela impulsividade, agitação, instabilidade e agressividade.[2] É, ainda, significativo o número de casos de inibição da comunicação/relação, da capacidade de imaginar, fantasiar, com um pensamento ligado ao concreto que não lhes permite desenvolver a capacidade simbólica fundamental para poder aceder ao domínio da cultura escrita.
Nelas também encontramos uma auto-imagem desvalorizada ou defensivamente omnipotente que lhes dificulta lidar com as exigências com que se defrontam em meio escolar. Apesar de na maioria dos casos se mostrarem crianças curiosas, apelativas, ávidas de fazer, têm dificuldade em organizar-se para investir na realização, facilmente desistindo em consequência da sua baixa tolerância à frustração.
Do ponto de vista da formulação do diagnóstico clínico, na Casa da Praia faz-se uma leitura psicodinâmica dos sinais e dos sintomas que as crianças apresentam. O maior grupo de crianças inclui-se nos quadros de funcionamento psíquico da linha depressiva, muitas vezes com falhas precoces e primárias da sua estrutura narcísica, expressas por um padrão comportamental agido e impulsivo, suscetível de evoluir para quadros de patologias limite.
Encontram-se, ainda, crianças na linha das imaturidades globais quer por pouca estimulação sócio-cultural, quer por pobreza de existência e consistência dos adultos de referência. E outras podem desde logo inserir-se nas estruturas limite ou borderline, sendo crianças que preocupam pelos riscos de poderem evoluir para quadros futuros de características sociopáticas ou psicopáticas.
Os casos de características psicóticas excluem-se do apoio pedagógico-terapêutico. Foi um princípio que João dos Santos clarificou, considerando que a Pedagogia Terapêutica não era resposta útil ou eficaz para crianças com perturbações deste espectro e que necessitam de um outro suporte terapêutico.
Porém, em caso de serem referenciadas crianças que não se enquadram no perfil da nossa resposta, são sempre encaminhadas para os serviços da respectiva competência.
O apoio à criança não é possível sem a colaboração da família, pelo que se impõe cada vez mais uma colaboração permanente e continuada entre técnicos e pais, conforme ensinou João dos Santos, realizando-se através de consultas terapêuticas, em que se procura a sua adesão ao projecto de intervenção [3]. Isto exige dos técnicos disponibilidade para as ouvir, aprender a sua linguagem e vivências, entender o seu sofrimento e, por vezes, revolta [4].
Os pedidos de observação das crianças surgem normalmente, dos educadores, professores, médicos dos centros de saúde, departamentos de pedopsiquiatria ou outras instituições e, também, das próprias famílias. Frequentam, na sua maioria, escolas ou instituições da zona envolvente, com idades compreendidas entre os 5 e os 12 anos.
É efectuada uma observação psicopedagógica da criança por um professor ou educador, em ambiente informal e na qual são utilizados materiais com que a criança está familiarizada. As crianças com indicação para apoio são, na sua maioria, integradas em grupo – modelo privilegiado de intervenção. Em situações excepcionais, podem necessitar de apoio pedagógico-terapêutico individual temporário ou de acompanhamento psicoterapêutico.
A intervenção pedagógico-terapêutica procura, através de instrumentos da pedagogia “descobrir não só o que a criança tem dentro de si para dar, mas também aumentar a sua capacidade de descobrir o que se passa nela própria ao nível da fantasia, das emoções e dos sentimentos” [4]. Assim, o desenvolvimento da fantasia e da imaginação, o registo de marcos temporais de referência, o respeito e o estímulo das diferentes formas de comunicação, a valorização da auto-imagem e confiança, são princípios presentes no quotidiano da intervenção, com destaque particular para as vivências colectivas, através do planeamento e realização de projectos de trabalho, exposições, conferências e festas, entre outros.
As actividades de livre expressão – oral, gráfica, plástica, corporal…- são um recurso facilitador do emergir das vivências, dos saberes, dos sentires e das motivações das crianças, ligando-os ao registo escrito, sempre que possível.
Como outra estratégia fundamental na Pedagogia Terapêutica está a intervenção psicomotora:
“Só se desenvolve a inteligência pela acção e só se pensa com símbolos ou palavras, portanto, quanto maior for a capacidade de expressão, corporal e verbal, maior será a qualidade de inteligência e riqueza de pensamento” – [5]
Na relação que se estabelece entre as próprias crianças, entre a criança e o adulto, e a criança e o grupo, propicia-se uma aprendizagem que tem em vista a sua “…integração ao grupo e à sociedade” [6] e se materializa na reunião semanal. Este é um encontro propício à consciência do valor e do espaço próprio de cada um e à descoberta do sentido da regra, como forma de contribuir para uma integração mais equilibrada no grupo restrito e alargado – a comunidade.
O Centro Doutor João dos Santos mantém na sua essência os objectivos gerais preconizados há cerca de 40 anos. Mas, para além disto, a realização de projectos inovadores no campo da investigação-acção, têm merecido o apoio e empenho técnico e humano de todos os que assumiram responsabilidades de direcção formal, técnica e científica desta instituição enquanto IPSS.
Da avaliação e discussão dos casos pudemos perceber que grande parte das dificuldades remetiam para falhas precoces que poderiam ter sido evitadas. Assim, implementaram-se projectos de prevenção em jardins de infância, junto de crianças a frequentar o último ano do pré-escolar. Estes projectos permitiram que os educadores pudessem aperceber-se de que certas formas de funcionamento da criança poderiam constituir “sinais de alerta” a necessitar de uma análise mais aprofundada.
No âmbito do trabalho com pais, enriqueceu-se a intervenção com a implementação de programas de formação parental ao longo de 4 anos: projecto “De pais para filhos” (2008-2011) e “Prevenir para incluir” (2012), aprovados e apoiados pela Fundação Calouste Gulbenkian. De facto, verifica-se que os pais, em dinâmicas de grupo, são mais abertos e sensíveis à mudança, pelo facto de as sugestões partirem de outros pais que sentem como próximos no enfrentar de dificuldades semelhantes.
Enquadrado numa das áreas prioritárias do Plano Nacional de Saúde (2011-2014), estamos a implementar um projecto de intervenção – “Do agir ao Pensar”- apoiado pelo Alto Comissariado para a Saúde que foi aprovado pelo período de 4 anos, com base no reforço da vertente terapêutica das terapias expressivas em crianças com um padrão comportamental extremamente agido. Visa a prevenção de futuros desajustamentos comportamentais e sociais das crianças alvo, nomeadamente com risco de enveredarem por percursos de delinquência e/ou dependência de substâncias tóxicas.
O reconhecimento do trabalho que se desenvolve é-nos confirmado pelo feedback de famílias, escolas e mesmo pelas próprias crianças em etapas posteriores do seu desenvolvimento como, por exemplo, através das respostas a questionários de follow-up. Os convites à participação ou colaboração dos técnicos da equipa da Casa da Praia em diversas estruturas, constituem também o reflexo do impacto do seu papel na comunidade. Destaca-se a participação na Rede Social de Lisboa – fórum de articulação entre autarquia e entidades públicas e privadas, na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa Ocidental e no Fórum dos Direitos da Criança.
A formação de técnicos tem sido uma das nossas preocupações e assim são facultados estágios a psicólogos clínicos, psicomotricistas, técnicos de serviço social e internos de pedopsiquiatria. A organização de encontros e seminários periódicos de carácter científico e a apresentação de comunicações sobre o trabalho da instituição têm sido um compromisso assumido por todos os órgãos de Direção e pelos técnicos da Equipa.
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Fixemo-nos num exemplo concreto. Vou apresentar uma pequena vinheta clínica que evidencia o perfil característico de um das muitas centenas de crianças referenciadas à Casa da Praia, ao longo dos seus quase 40 anos de existência. Escolhemos este porque foi o último a ser discutido em reunião psicopedagógica com o Dr. João dos Santos em Março de 1987.
Trata-se do Manuel, de 9 anos que frequentava uma escola da freguesia da Ajuda, pelo 2º ano, praticamente não tendo feito qualquer aprendizagem. A escola considerava que era uma criança com um funcionamento intelectual deficitário e que necessitava de encaminhamento para uma escola de ensino especial. A médica de Saúde Escolar, com quem articulávamos, teve dúvidas quanto ao “deficit” e encaminhou-o para ali ser observado.
Na altura, era uma criança de contacto reservado mas afectuoso, estabelecendo com o adulto uma relação marcada pela comunicação não verbal, sobretudo através do desenho e com uma agitação psicomotora quando se sentia exposto perante os outros. Do seu desenvolvimento destacava-se um atraso na aquisição da linguagem.
Inseria-se numa família de baixo nível sócio-económico e cultural, mas organizada e preocupada com o seu “menino”, pronta para o que fosse melhor.
João dos Santos presente na reunião, com a sua postura discreta mas questionante do sentir do observador perante cada criança em concreto, considerou que se tratava de uma criança com uma forte inibição da comunicação, com dificuldades em imaginar, exprimir as suas ideias e, por conseguinte, corresponder a uma linguagem que exigia uma capacidade simbólica para entender e apreender os signos e sinais que o domínio da escrita exige. Lembrou que uma pressão excessiva na alfabetização desta criança poderia agravar o seu prognóstico evolutivo.
O Manuel foi admitido e integrado num grupo pedagógico-terapêutico, onde através de actividades de livre expressão corporal, gráfica e plástica, deveria ser feito como que um trabalho de “desintoxicação” [7] das exigências da aprendizagem formal a que tinha dificuldade em corresponder, como referiu ainda João dos Santos.
Gradualmente, começou a fazer progressos na aprendizagem e na relação com pares e adultos que lhe possibilitaram retomar o seu percurso escolar, concluir o 1º ciclo e ser orientado para um curso pré-profissional numa instituição da zona. De criança inibida e fechada sobre si, passou a ser um menino com capacidade de iniciativa, reconhecido pelos pares, despertando em todos uma forte empatia.
Num questionário de follow-up, realizado no ano de 2000, junto de crianças que tinham frequentado a Casa da Praia, entre 1975 e 1992, o Manuel foi um dos que então respondeu. Com 21 anos de idade, trabalhava como electricista, tendo tirado o curso profissional de electricidade, equivalente ao 9º ano.
Tinha muitas recordações da Casa da Praia e ainda se lembrava do motivo por que a frequentara – dificuldades na fala e na escrita. Vivia então em casa dos pais.
No questionário efectuado, escreveu: “Continuem com o excelente trabalho que fizeram ao longo dos anos. E ajudem as pessoas com mais dificuldades”.
Há dois meses trás, soubemos que, agora com 34 anos de idade, se mantém na mesma profissão, na mesma empresa onde, após o curso, fizera o seu estágio. Constituiu família e vive em casa própria.
Falando sobre o seu passado, refere com entusiasmo:
“Na minha infância houve duas experiências que me marcaram – a passagem pela Casa da Praia e a instituição onde tirei o curso… Ainda me lembro das coisas que construía na Casa da Praia – tabuleiros de jogos em madeira, tapeçarias – e de outras actividades como os teatros e os acampamentos…”
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João dos Santos acompanhou o trabalho da Casa da Praia até Março de 1987, mesmo depois da sua aposentação, tendo-o feito em conjunto com Teresa Ferreira, entretanto designada chefe de equipa e que deu continuidade ao trabalho do Mestre. Em Julho de 1992 deu-se a extinção da Casa da Praia, no âmbito da reestruturação dos serviços de Saúde Mental.
A orientação clínica e psicopedagógica da equipa, a partir de 2001, data do falecimento de Teresa Ferreira, foi assegurada por Pedro Strecht, com a colaboração de Emílio Salgueiro na discussão e supervisão de casos e na formação interna da equipa.
A viabilidade desta instituição, do ponto de vista financeiro, tem sido possível pelo Acordo com a Segurança Social, a cedência das instalações pela Câmara Municipal de Lisboa, o destacamento de docentes do Ministério da Educação, alguns apoios por parte do Ministério da Saúde e, ainda, pela colaboração voluntária de técnicos especialistas, tanto na formação da equipa, como na supervisão de casos.
Apesar destes apoios, os custos de uma instituição que se preza pela exigência da qualidade dos serviços que presta são bastante elevados. A angariação de fundos através do mecenato, de donativos e organização de eventos torna-se, pois, indispensável. A receptividade que se tem sentido por parte da sociedade civil, no que respeita a estas iniciativas, constituiu um forte estímulo a quem assume a responsabilidade de dar cumprimento aos objectivos do Centro Doutor João dos Santos – Casa da Praia. Lembramos os vários presidentes da direcção: Emílio Salgueiro, Pedro Morato e Pedro Strecht, a quem agradecemos toda a dedicação, tempo de vida pessoal e impulso que sempre implementaram na instituição, resistindo a “marés” menos favoráveis e ajustando o trabalho às novas realidades.
A visão inovadora de João dos Santos é bem actual, quando afirma:
“Para nos mostrarmos educadores do nosso tempo, teríamos de mostrar […] como é que ensinamos as crianças a brincar com o tempo; como é que as ensinamos a fazer nada ou dito de outra forma, como é que as preparamos para parar o corpo e exercitar o pensamento; como é que as preparamos para respeitar o tempo que é invenção do homem e património dos homens; como é que as preparamos para respeitar e fazer respeitar o tempo que cada um cria, para ser preenchido pela reflexão e pela obra criativa essencial – a do próprio Eu”. [8]
É isto que temos em mente quando todos os dias prestamos homenagem ao Mestre, depois de termos tido o privilégio de conviver, aprender e usufruir dos seus ensinamentos. Pegando no desenho do barco feito pelo Manuel, na “Praia” onde nos situamos, podemos dizer que João dos Santos continua a acompanhar-nos, sendo o esclarecido timoneiro.
BIBLIOGRAFIA
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Ramos, F., Silvério, I. (1999). A Casa da Praia: modelo de intervenção. “Pare, Escute e Pense”. Actas do 1º. Encontro do Centro Doutor João dos Santos. Lisboa: Centro Doutor João dos Santos-Casa da Praia, pp. 47-61
Rodrigues, A., Ribeiro, A., Castilho, C., Gamito, D., Raposo, H., Poppe, F., Oliveira, L., Morato, P.P. (2011). Para Pais sobre Filhos: Um Projecto de Intervenção com Famílias. In Crianças e Jovens em risco: a Família no centro da intervenção. Pp. 227-249. Coord. Daniel Sampaio, Hugo Cruz e Maria João Leote. Lisboa/Cascais:F. Calouste Gulbenkian / Princípia.
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Salgueiro, E., Castilho, C., Dores,M.L. (2002) – Follow-up – 25 anos da Casa da Praia. Transições- da 1ª. Infância à Adolescência. Actas do 2º. Encontro do Centro Doutor João dos Santos (pp. 271-287).Lisboa: Centro Doutor João dos Santos – Casa da Praia.
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[1] Ferreira, T. (2002) – Em Defesa da Criança- Teoria e prática psicanalítica da Infância. Lisboa: Assírio & Alvim.
[2] Strecht, P (2005) – A reconstrução dos afectos – In O segredo do Homem é a própria infância – O Centro Doutor João dos Santos – Casa da Praia: 30 anos depois. (pp. 121-134). Lisboa: Assírio & Alvim. Lisboa,
[3] Santos, J. (1983) – Ensaios sobre educação – II. O falar das letras. Lisboa: Livros Horizonte, pág. 103
[4] Santos, J. (2005) – Pedagogia Terapêutica – in O segredo do Homem é a própria infância: O Centro Doutor João dos Santos – Casa da Praia: 30 anos depois., (pág. 311-322). Lisboa: Assírio & Alvim.
[5] Santos, J. (1982) – Ensaios sobre educação – I.A criança quem é?. Lisboa: Livros Horizonte, pág. 42
[6] Santos, J. (1983) – Ensaios sobre educação – II. O falar das letras. Lisboa: Livros Horizonte.
[7] Santos, J., Berge, A. (1976) – A higiene mental na escola. Lisboa: Livros Horizonte.
[8] Santos, J. (1983) – Ensaios sobre educação – II. O falar das letras. Lisboa: Livros Horizonte, pág. 149
* Santos, J. (1982) – A caminho de uma utopia… Um Instituto da criança. Lisboa: Livros Horizonte. ** Comunicação na Conferência “João dos Santos no século XXI” proferida pela Dra. Clara Castilho, 6 de Setembro de 2013 © 2014 joaodossantos.net. Todos os Direitos Reservados / All Rights Reserved.