A Força das Perguntas

 
ANTONIO NOVOA MEDIUMAntónio Nóvoa *
6 de Setembro de 2013 **
 

 João dos Santos é uma presença luminosa do século XX. A sua acção nos domínios da saúde e da educação marca o nosso pensamento mais inteligente, e mais sensível, sobre a infância.

Os trabalhos deste Centenário, notavelmente dinamizados pelos seus filhos, Paula Santos Lobo e Luís Grijó dos Santos, revelam bem a amplitude, a largueza e a grandeza, daqueles que João dos Santos tocou pelas palavras, pelos gestos, pela relação.

É uma teia extraordinária de pessoas, de cumplicidades, de afectos, de discípulos no sentido mais nobre do termo. Sim, João dos Santos foi um mestre, um mestre com quem estamos em diálogo neste momento, ao falar dele, ao falar com ele.

Confesso a minha impossibilidade de abranger um leque tão rico e variado de temáticas, como aquelas que fazem parte da sua vida. Fico-me, pois, por uma das dimensões que atravessa o seu trabalho: a educação, a educação e a escola. Claro que é uma das facetas, e apenas uma, do trabalho de João dos Santos, mas é onde me sinto mais capaz de falar com ele.

Depois de muitas hesitações, decidi tratar o assunto com base nos textos que publicou no Jornal da Educação entre 1978 e 1982 e que foram, no essencial, republicados no segundo volume dos Ensaios sobre Educação. São 37 crónicas, que abrem com Deixem as crianças roubar e fecham com As feiras da vida e os enlatados.

São crónicas, escritas por um fabuloso “contador de histórias” que, assim, respondeu ao pedido do seu filho: “Oh! Pai, porque é que não escreve para as pessoas?”.

João dos Santos escreveu para as pessoas estes textos, apontamentos, fragmentos, lições, provocações permanentes de humor e inteligência.

Já não há educação… é o título da crónica de Novembro de 1979, que repete os lamentos de todas as gerações em todos os tempos em todos os lugares. E conta que um dia o Chico sentou-se no carro eléctrico, num dos lugares logo à entrada.

Uma senhora ficou de pé e não achou bem que lhe não cedessem o lugar. E comentou:
– Já não há educação!…

Dada a insistência da senhora no comentário, o Chico saiu-se com esta:
– Oh! Minha senhora, educação há, o que não há é lugares!

Nestas crónicas, impressiona esse exercício permanente de interrogação, de questionamento, de procura, a que João dos Santos se dedica. Por isso, chamei a esta minha intervenção A força das perguntas.

Se não sabe porque é que pergunta? João dos Santos sabe. E está ciente do seu saber. Mas reconhece que o outro também sabe. E que é nesse diálogo que se cria conhecimento, que se cria uma verdadeira relação educativa.

Através das perguntas que ele nos faz, procurarei partilhar convosco três ideias e trazê-las para os dias de hoje, respeitando assim o programa deste Congresso: João dos Santos no século XXI.

Faço-o a partir de uma estrutura básica, iniciando com a instituição escolar, e depois com as coisas e as pessoas que a definem, isto é, com a aprendizagem das coisas e com a importância da relação entre as pessoas: a instituição escolar; a aprendizagem; a relação.

A instituição escolar

A referência mais sistemática destas 37 crónicas, iluminada a partir de diferentes pontos de vista, mas sempre presente, é a preocupação com a excessiva institucionalização das crianças.

Logo na primeira crónica:

Interessa que todos nos entendamos sobre como criar o ambiente propício ao desenvolvimento infantil sem cair na facilitação de empurrar para as instituições burocráticas, toda a responsabilidade de criar a criança (criança é o que se está a criar)… e de a educar sem ficar à espera que o ensino resolva todos os problemas da educação; sem ficar apegado à fórmula dos que apenas resmungam que se foram “os bons tempos”… Interessa saber o que cada um e todos, a família, a escola e a comunidade, podem fazer por todos!

E depois, uma e outra vez, a crítica ao “facto consumado da institucionalização de uma rede de estabelecimentos sofisticadamente repressivos”, a crítica aos “administradores do ensino”, a crítica à burocracia do ensino, a defesa de uma educação que deve ser “exigência e direito de todos, para além dos hospitais, das maternidades, das creches, das escolas”…

Mas é talvez na crónica de Novembro de 1978 que João dos Santos leva mais longe esta crítica, escrevendo:

A tendência actual de instituir uma educação oficial a partir do berço, conduz inevitavelmente à violência: da sociedade contra as crianças, dos adultos contra a criança, das crianças contra os adultos, da criança contra a Escola, da Escola e das autoridades contra a criança… (…) É violência porque destitui os pais e a sociedade da sua função educativa essencial na relação humana informal.

João dos Santos faz parte de uma geração que começa a compreender os perigos de tudo querer fazer dentro da escola, de tudo querer resolver dentro da escola.

É natural o seu encontro com Ivan Illich que, ao longo da década de 70, havia elaborado propostas nesse sentido, com o propósito de reforçar o papel das famílias e da sociedade na educação:

É preciso construir uma trama de possibilidades educativas através da dinamização de redes.
A educação para todos é educação por todos.
Não é encerrando as pessoas em instituições especializadas, mas antes mobilizando toda a sociedade, que se terá uma educação popular.

Esta questão é uma das mais importantes para o futuro da Escola. Como evitar a deriva de uma Escola-faz-tudo? Excessiva? Transbordante? Como construir, em alternativa, um Espaço Público da Educação, no qual as escolas ocupam o seu lugar, mas onde há lugar também para muitas outras instituições: famílias, associações, museus, municípios, grupos culturais, comunidades, igrejas, centros de ciência, etc. etc. etc.

Foi disto que nos falaram, cada um à sua maneira, homens como Ivan Illich, e João dos Santos, e mais tarde Paulo Freire, em particular quando avançou com a ideia da “cidade educadora”, e tantos outros.

É disto que precisamos hoje: tomar consciência dos limites da Escola e abrir, assim, espaço para um reforço das responsabilidades sociais no campo da educação, para uma aprendizagem que deve fazer-se “não só nos edifícios escolares mas também”, como diz João dos Santos, “nas casas e praças públicas, nos campos e nas praias” (Outubro de 1980).

A aprendizagem

“Aprender a Ler”: foi este o título escolhido por João dos Santos para as suas crónicas. Aprender a ler… a ler o mundo, e não apenas as palavras.

São muitas as passagens sobre este tema, mas talvez valha a pena começar por duas “provocações” que nos desassossegam.

A primeira surge na crónica de Junho de 1980 quando escreve: “Ninguém ensina ninguém. Cada um aprende com o que lhe é fornecido pelo ambiente natural e humano”. E conta uma história, sempre uma história para cada caso.

Uma criança andou a apanhar fósseis e pedrinhas e trouxe-os para mostrar ao pai e para pedir para continuar; o pai respondeu: “Pois bem, mas agora vais mas é para casa para estudar ciências” (!) (Setembro de 1978)

A segunda provocação é feita várias vezes, quando diz que, ao ingressar na escola, a criança já adquiriu, no essencial, todas as aptidões que caracterizam o ser humano (Março de 1979).

E escreve:

Esta é uma afirmação que faz sempre sorrir os adultos convencidos de que têm mais para ensinar do que para aprender.

João dos Santos explica-nos que a criança aprende a ler na natureza, nas pessoas e nas coisas, antes de chegar à escola. Explica-nos como a criança aprende a andar, e a falar, e a ler nos olhos dos outros. E depois?

Depois, recordo-me eu dessa história que nos conta Philippe Meirieu quando descreve os hábitos dos professores de avaliarem os alunos, quase sempre com base no preconceito (que era, aliás, ensinado e teorizado nas escolas do magistério!) de que em cada turma deveria haver 1/3 de alunos bons, 1/3 de alunos maus e 1/3 de alunos assim-assim. Diz-nos Philippe Meirieu, numa observação que certamente agradaria a João dos Santos: “Ainda bem que as crianças não aprendem a andar ou a falar na Escola, pois, caso contrário, 1/3 de alunos andaria bem, 1/3 de alunos não andaria e 1/3 de alunos andaria assim-assim”!!!

Claro que estas duas provocações escandalizam os “tradicionalistas” que nos dominam e que nos asfixiam com um pensamento fechado no passado. João dos Santos não lhes perdoa e escolhe palavras fortes para dizer o que lhe vai na alma:

Desde que, ainda no berço, se deixou de mamar na teta da mãe para se ser mamado pela Nestlé, está tudo condicionado para o enlatado, no campo da alimentação e no da cultura (Outubro de 1978).

João dos Santos já não viveu a revolução digital, mas pressentiu-a, e deixou alguns apontamentos sobre as suas consequências para a aprendizagem. Recentemente, ao ler o último livro de Michel Serres, justamente sobre este tema, recordei-me dele, logo na página de abertura:

Antes de ensinar o que quer que seja a quem quer que seja, seria bom que, pelo menos, o conhecêssemos. Quem é que hoje se apresenta na escola, no liceu, na universidade?

Michel Serres chama ao seu livro A polegarzinha, a geração do pequeno polegar, e diz-nos que houve três grandes revoluções na história da humanidade:

– a primeira, foi a invenção da escrita, e durou vários milénios;

– a segunda, foi a descoberta da tipografia e do livro impresso, e já dura há cinco séculos;

– a terceira, é a revolução digital, que dura há poucas décadas mas já mudou quase tudo na nossa vida.

E afirma:

Sem que nos tenhamos apercebido, um novo ser humano nasceu, num período de tempo muito curto, aquele que nos separa dos anos 1970.

Que falta nos faz, hoje, João dos Santos para nos ajudar a alcançar, a entender este novo ser humano, que vive ao nosso lado, mas cuja compreensão nos está a escapar…

Fiquemos com Michel Serres:

Estes alunos habitam o virtual. As ciências cognitivas mostraram que o uso da Teia, a leitura e a escrita nos dedos das mensagens, a consulta da Wikipedia ou do Facebook não excitam os mesmos neurónios nem as mesmas zonas corticais que o uso do livro, da ardósia ou do caderno.

Estes alunos podem manipular diferentes informações ao mesmo tempo. Não conhecem, não integram e não sintetizam como nós, os seus ascendentes. Eles não têm a mesma cabeça.

Por celular, acedem a todas as pessoas; por GPS, a todos os lugares; pela Teia, a todo o saber. Eles habitam um espaço topológico de vizinhanças enquanto nós vivíamos num espaço métrico, marcado por distâncias. Eles não habitam o mesmo espaço.

E, continua Michel Serres, esta “incompreensão” está a criar uma falha entre as nossas concepções de educação e a forma como estes alunos aprendem:

No interior desta falha, estão os jovens que pretendemos educar com base em lógicas e modelos que datam de um tempo que eles já não reconhecem: edifícios, recreios, salas de aula, anfiteatros, campus, bibliotecas, laboratórios, e até conhecimentos… lógicas e modelos que datam de um tempo e que pertencem a uma época em que os homens e o mundo eram o que já não são mais nos dias de hoje.

Os nossos jovens não pensam como nós, não sentem como nós, não comunicam como nós e não aprendem como nós. Vivemos um tempo de profunda revolução na aprendizagem: o nosso problema já não é apenas a informação, mas a inteligência (de inter-ligar), a comunicação; o nosso problema já não é apenas o lugar, mas as redes, já não é o consumo passivo de conhecimento, mas a sua criação.

Tudo temáticas que preocuparam João dos Santos. E é por isso que a sua obra continua tão útil para pensar o século XXI.

A relação

Na Escola tudo se pode resumir a duas dimensões: a aprendizagem das coisas e a relação entre as pessoas, essa relação humana que está no coração de todo o trabalho de João dos Santos.

Neste ponto, o nosso autor alarga-se nas provocações, desde a primeira crónica. Conta-nos que um dia recebeu um postal do senhor director do ciclo quando o filho mais novo andava no 6.º ano: o filho havia sido expulso da aula de trabalhos manuais por estar a brincar. E escreve:

Se o assunto é assim tão sério, deviam conversar comigo, para me explicar como e porquê eu lhe devo dar a carga de tareia que o tom seco do postal sugere.

Tive ainda vontade de dizer, mas calei-me a tempo para não ofender: “Eu, quando o meu filho me faltar ao respeito, chego-lhe… e os senhores? Ficam-se? Só mandam o postal? (Junho de 1978)

Em João dos Santos está sempre a recusa da relação burocrática, da engrenagem da escola (como ele diz), dos tecnocratas do ensino.

Ele conhece, melhor do que ninguém, a importância da relação humana, e da relação humana na educação. Numa crónica notável, de Março de 1980, resume a pedagogia numa frase: Não reprimam as crianças, ajudem-nas a reprimir-se.

O educador intuitivo dá liberdade à criança para se mover e parar, para falar e silenciar.

Mas, dirão os pais, não se pode deixar que a criança faça tudo quanto lhe apeteça.

Como não recordar a frase de Jean-Jacques Rousseau que tem servido, ao longo dos séculos, para arrasar os pedagogos, os filhos de Rousseau: “A criança só deve fazer aquilo que quer”. Mas esquecem-se os críticos da pedagogia de citar o que Rousseau escreve logo de seguida:

A criança só deve fazer aquilo que quer; mas deve querer apenas aquilo que vocês querem que ela queira; não deve dar um passo sem que vocês o tenham previsto; não deve abrir a boca sem que vocês saibam o que ela vai dizer. Deixem que o vosso aluno acredite ser sempre ele o mestre, quando, na verdade, são sempre vocês que o são.

Não vou, agora, analisar outros problemas, bem complexos, que a citação de Rousseau levanta. Mas quero insistir, isso sim, na posição de João dos Santos: “Não é necessário reprimir as crianças, é só necessário que as ajudem a reprimir-se. Para que elas sejam inteligentes e criativas”.

Claro que tudo isto é incompreensível para os “autoritaristas” que não percebem nada do que é a autoridade em educação. Por isso, João dos Santos dedica tanto tempo a explicar os temas da liberdade e da autoridade.

Tudo há-de ser feito, sempre, num quadro de autenticidade. Somos gente, caramba! E daqui decorre tudo o que vale a pena aprender com estas crónicas, talvez autobiográficas, de quem soube ouvir, ouvir e conversar, ouvir e conversar com as crianças, e connosco, e nesta conversa tornar-nos mais atentos e mais humanos.

*       *       *

Aqui ficam três apontamentos, necessariamente breves, razões para revisitar hoje a obra de João dos Santos.

– Quando nos explica a necessidade de pensar a educação para além da instituição escolar e de valorizar todas as possibilidades educativas que existem na sociedade.

– Quando nos avisa sobre a importância de compreender as novas dinâmicas de aprendizagem, ligadas à vida das crianças, às suas maneiras próprias de conhecer, de sentir e de comunicar.

– Quando nos diz que “o saber aprende-se com a educação que é a relação humana”, a compreensão do outro, o compromisso com o outro.

Nele, está sempre a força das perguntas, a recusa das “respostas feitas”, “prontas”, “evidentes”, a recusa das certezas definitivas, das soluções que não nascem da dúvida, da reflexão e da partilha.

Há alguns anos, dei a um livro meu sobre história da educação, um estranho título: Evidentemente. Estranho, sim, mas fácil de explicar: em educação, tudo o que é evidente… mente! As evidências são mentirosas.

Encontro agora, numa das crónicas de João dos Santos, a mesma crítica às “evidências”. João dos Santos pergunta e volta a perguntar, pergunta-se, interroga-se, deixa nas perguntas toda a sua sensibilidade, toda a sua autenticidade. Cita Jacob Rodrigues Pereira: “toda a inteligência passa pelos sentidos”. E fez-me recordar o elogio de António Lobo Antunes no Doutoramento Honoris Causa de Júlio Pomar: “este homem tem os sentidos dentro da inteligência”.

Também João dos Santos tinha os sentidos na inteligência:

A Escola deve ser o lugar onde todas as crianças de todas as famílias se possam sentir bem acolhidas, qualquer que seja o seu cheiro, forma, encadernação ou linguagem (Março de 1981).

O trabalho de João dos Santos vai muito muito para além do que aqui vos trouxe. É um homem que esbate fronteiras, que se situa na saúde, na educação, na ciência, na cultura, que fala com as pessoas e que chega às pessoas, muito para além dos profissionais e dos técnicos.

João dos Santos anima-nos nestes tempos de desânimo e de retrocesso. Anima-nos e inspira-nos. Com as suas palavras. Com o seu exemplo. E diz-nos, quase à maneira de Ortega y Gasset:

A arte de viver consiste em saborear o mel da vida, mesmo quando a adversidade nos atinge (Maio de 1980).

Saibamos saborear este mel. Mesmo na adversidade. Saibamos ser livres. Mesmo na fatalidade dos tempos que nos couberam. Saibamos honrar este legado, absolutamente notável, e projectá-lo no futuro.

 
 
 
 
 
 
*     Professor Doutor António Sampaio da Nóvoa
       Professor Catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Reitor da Universidade de Lisboa, 2006-2013
     
**   Transcrição da conferência proferida pelo Professor Doutor António Sampaio da Nóvoa no congresso “João dos Santos no século XXI”, 6 de Setembro de 2013

© 2013-2024 joaodossantos.net. Todos os Direitos Reservados/All RightsReserved.

  • Ligações:


  •  

    Cecília Menano, João dos Santos e Maria Emília Brederode Santos em conversa

    Clique na seguinte ligação para para visualizar este vídeo do Instituto de Tecnologia Educativa – RTP (1975) A Escolinha de Arte de Cecília Menano – com Cecília Menano, João dos Santos e Maria Emília Brederode Santos, que foi muito generosamente disponibilizado pelo Dr Daniel Sasportes (19 minutos). [Clique nesta ligação]

     


  • Photomaton

    Photomaton

    O filme “PHOTOMATON-Retratos de João dos Santos”, realizado por Tiago Pereira e Sofia Ponte é uma produção da Fundação Calouste Gulbenkian e da RTP2 e é colocado neste site com a muito generosa autorização da Fundação Calouste Gulbenkian.

     

  • Crianças Autistas by Ernesto de Sousa

    Clique na seguinte imagem para aceder ao filme
    "Crianças Autistas" by Ernesto de Sousa"
    e depois carregue no botão "Play".
    (este filme não tem som!)  

    imagem de Criancas Autistas by Ernesto de Sousa

    Crianças Autistas
    Realização de Ernesto de Sousa a partir de uma ideia de João dos Santos, 1967
    Operador de câmara: Costa e Silva
    Filme disponibilizado pelo Centro de Estudos Multidisciplinares (CEMES)
    www.ernestodesousa.com

     

  • Programa IFCE no Ar, Radio Universitária

    Entrevista sobre o andamento do curso à distância “Introdução ao Pensamento de João dos Santos”

    Entrevista gravada com a coordenadora do curso “Introdução ao Pensamento de João dos Santos”, Professora Patrícia Holanda da Linha de História da Educação Comparada da UFC (Universidade Federal do Ceará), com o Doutor Luís Grijó dos Santos (filho de João dos Santos), e a coordenadora pedagógica do curso Professora Ana Cláudia Uchôa Araújo da Directoria da Educação à Distancia do IFCE (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará). A entrevista foi realizada pelo jornalista Hugo Bispo do Programa IFCE no Ar em 3 de Novembro de 2016.

    Para ouvir a gravação desta entrevista clique nesta ligação.

     


     

  • UM PENSADOR EMOCIONADO

    Professor Doutor José Adriano Barata-Moura

     

    Clique nesta LIGAÇÃO para ver o vídeo "João dos Santos - Um Pensador Emocionado" da conferência do Professor Doutor José Barata-Moura, 7 de Setembro de 2013 no congresso “João dos Santos no século XXI”.

     

     

  • Os Dias da Rádio Em Conversa com João Sousa Monteiro

     
     

    Clique nesta LIGAÇÃO para ver o vídeo "Dias da Rádio - Em Conversa com João Sousa Monteiro".
    Vídeo produzido e realizado no âmbito das XXI Jornadas da Prática Profissional: " O Segredo do Homem é a Própria Infância: Pensar em Educação com João dos Santos" que se realizaram na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém nos dias 8 e 9 de novembro de 2013.

     

     

  • Testemunhos

    “Estimada Paula Santos:"

    Não quero deixar de testemunhar que o seu pai, Dr. João dos Santos, foi uma grande referência para mim, no perfil de psicoterapeuta.

    Fui discípulo seu durante um ano no Hospital Santa Maria e, foi para mim uma experiência admirável pela grande capacidade de lidar com uma criança e através dela captar o seu micromundo. Depois, já na sua ausência, sem quaisquer outros dados, no Seminário dos Internos, descrevia, com espanto para nós, as personalidades dos pais, os seus conflitos, a qualidade de relacionamento. Não segui a psicanálise, mas foi com o seu pai, meu grande querido mestre, que me enriqueci no caminho da psiquiatria clássica.

    O Dr. João dos Santos vai ser tardiamente homenageado pela Ordem dos Médicos, depois de tantas honrarias que recebeu e mereceu. Com esta nova Direcção, a Ordem está a tentar repor publicamente, o mérito de médicos ilustres esquecidos, muitos incómodos, para conhecimento das novas gerações de médicos, a bem dos princípios de justiça, dos valores e da história da medicina portuguesa.
    Com os melhores cumprimentos

    Júlio Pêgo (Psiquiatra)”
    Novembro de 2014
    [Ler mais testemunhos]


  • Notícias

    “A Neurose de Angústia”
    A edição eBook para Kindle do livro “A Neurose de Angústia” está à venda em todos os sites da Amazon.

    [Para mais informações clique aqui]



    "João dos Santos, um caminho diferente na saúde mental"
    Trabalho de métodos qualitativos de Leonor Moreira Rato, supervisado pelo Professor Doutor Miguel Nunes de Freitas do ISPA – Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida. Inclui a transcrição de uma entrevista feita à Professora Doutora Maria Eugénia Carvalho e Branco por Leonor Moreira Rato. [Para mais informações]


    O Senado da Universidade de Lisboa atribui o título de Doutor Honoris Causa ao Pedagogo Sérgio Niza
    A Cerimónia de Investidura do título Doutor Honoris Causa terá lugar no próximo dia 23 de Abril 2015, com início às 18.00 horas, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa. [Continuar a Ler]


    Apresentação do livro de Maria Eugénia Carvalho e Branco pelo Professor Doutor António Coimbra de Matos e pelo Dr Pedro Strecht
    Agradeço à Professora Doutora Maria Eugénia Carvalho e Branco o honroso convite para participar na apresentação do seu livro "João dos Santos. A Saúde Mental Infantil em Portugal. Uma Revolução de Futuro".
    É uma honra e um prazer. Duplos:
    1. Pela elegância da forma e riqueza do conteúdo. Como leitor, primeiro foi o espanto, logo de seguida, o conhecimento – no lúcido dizer do filósofo estagirita; mas sobretudo, o que eu senti foi encantamento face à empolgante transmissão do que foi o Homem e do que é a Obra que nos legou. [Continuar a Ler]

    Revista Visão
    A revista Visão publicou na sua edição de 12 a 18 de Dezembro de 2013 (nº 1084) um artigo sobre João dos Santos, “A criança e o mestre”, subscrita pela jornalista e psicóloga Clara Soares. [Ler o artigo completo]

    Escola Superior de Educação de Santarém
    As Jornadas da Prática Profissional da ESES – “Pensar em Educação com João dos Santos” decorreram muitíssimo bem, com muito entusiasmo, envolvendo alunos e professores, enlaçando pensamento e afecto em todos os presentes e em todos os seus momentos, das conferências aos painéis, dos ateliers para adultos aos ateliers com crianças, dos filmes à escuta dos Dias da Rádio – em que pudemos recordar ( e alguns, ouvir pela primeira vez) essas conversas tão especiais. [Continuar a ler]

    “Exposição e Tertúlia João dos Santos
    No ano em que se celebra o Centenário do Nascimento de João dos Santos, a Câmara Municipal de Odivelas associou-se a estas comemorações através da uma Exposição sobre a vida e obra do homenageado inaugurada a dia 23 de Outubro e ainda uma Tertúlia realizada no mesmo dia às 17,30 no Centro de Exposições de Odivelas com o patrocínio da Associação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e Adolescência. [Continuar a ler]

    “A Saúde Mental Infantil em Portugal - Uma Revolução de Futuro”
    O lançamento da nova obra de Maria Eugénia Carvalho e Branco ““A Saúde Mental Infantil em Portugal – Uma Revolução de Futuro”” será realizado no dia 8 de Novembro de 2013 pelas 19h30 inserido nas XXI Jornadas da Prática Profissional 2013/2014, da Escola Superior de Educação de Santarém. [Ler mais notícias]

    A Liga Portuguesa de Higiene Mental
    – Associação que mantem como sua principal actividade o funcionamento da linha telefónica de apoio emocional e de Prevenção do Suicídio O SOS VOZ AMIGA – pretende, com o envio desta notícia, associar-se às Comemorações do Centenário de João dos Santos, através da transcrição parcial do Editorial do seu Boletim de Maio 2013, em que são realçadas as valências de uma das Instituições Associativas criadas por João dos Santos: o IAC e posteriormente o SOS Criança. [Ler mais]

    “Vida, Pensamento e Obra de João dos Santos”
    A 2ª Edição (Revista) do livro “Vida, Pensamento e Obra de João dos Santos” de Maria Eugénia Carvalho e Branco acaba de ser publicada pela editora Coisas de Ler. [Ler mais notícias]

  • © 2013-2024 joaodossantos.net. Todos os Direitos Reservados / All Rights Reserved
  • A Força das Perguntas

    António Nóvoa
    6 de Setembro de 2013

    João dos Santos é uma presença luminosa do século XX. A sua acção nos domínios da saúde e da educação marca o nosso pensamento mais inteligente, e mais sensível, sobre a infância.
    Os trabalhos deste Centenário, notavelmente dinamizados pelos seus filhos, Paula Santos Lobo e Luís Grijó dos Santos, revelam bem a amplitude, a largueza e a grandeza, daqueles que João dos Santos tocou pelas palavras, pelos gestos, pela relação.
    É uma teia extraordinária de pessoas, de cumplicidades, de afectos, de discípulos no sentido mais nobre do termo. Sim, João dos Santos foi um mestre, um mestre com quem estamos em diálogo neste momento, ao falar dele, ao falar com ele. [Ler texto completo]

     

     



  • João dos Santos

    27 de Novembro de 2014

    João dos Santos é homenageado com a Medalha de Mérito da Ordem dos Médicos

     


  • Como instalar o aplicativo Kindle gratuito

    1. Seleccione o site da Amazon mais conveniente para o seu país (Brasil, Espanha, Estados Unidos, França…)

    2. Baixe o aplicativo de leitura Kindle gratuito:

    Brasil
    Espanha
    Estados Unidos
    França
    Reino Unido
    Itália
    Índia

    3. Abra o aplicativo e faça o login usando a sua conta da Amazon... e comece a ler no seu computador, tablet ou smartphone.
     

  • “PEDAGOGIA TERAPÊUTICA
    Diálogos e Estudos Luso-Brasileiros Sobre João dos Santos”

    A 2ª Edição (formato Kindle) do livro “PEDAGOGIA TERAPÊUTICA – Diálogos e Estudos Luso-Brasileiros Sobre João dos Santos” está à venda nos sites da Amazon. [Para mais informações clique nesta ligação]

     


     

  • Aula Inaugural do curso “Introdução ao Pensamento de João dos Santos”

     

    A aula inaugural deste curso foi transmitida ao vivo no último dia 22 de Agosto de 2016, no auditório do Instituto Federal do Ceará. No entanto a gravação continua disponível através da seguinte ligação https://www.youtube.com/watch?v=0OOs7Xy-KOo.

    Para mais informações, por favor veja a nossa página dedicada ao curso Introdução ao Pensamento de João dos Santos.

    Os organizadores do curso podem ser contactados através do seguinte e-mail: pensamentosantiano@gmail.com.

     


  • Como compartilhar trechos dos seus livros no Kindle

     

    Leitores de eBooks no Kindle têm ferramentas à sua disposição que lhes permitem compartilhar trechos de livros via e-mail, Facebook, Twitter, outros serviços mensageiros e via outros aplicativos instalados no seu dispositivo.
    As ferramentas disponíveis estão constantemente em evolução e alguns detalhes variam entre sistemas operacionais, aplicativos e dispositivos.
    No entanto, parece-nos útil descrever este processo simples de compartilhamento para um dispositivo Kindle (Kindle Paperwhite) e um aplicativo (Kindle para iPad).
    Para mais informações clique nesta ligação.

  •  

    Ideias Psicopedagógicas do referencial santiano

    Clique na seguinte ligação, para assistir à gravação em VÍDEO da palestra “Ideias Psicopedagógicas do referencial santiano” proferida pela Professora Patrícia Holanda no XV Congresso de História da Educação do Ceará. A gravação da palestra é seguida dum momento musical e dos lançamentos dos livros "Pedagogia Terapêutica" e “Ensaios sobre Educação – I. A criança quem é?”. Para assistir à gravação clique nesta ligação.

     


  •  

    Cecília Menano, João dos Santos e Maria Emília Brederode Santos em conversa

    Clique na seguinte ligação para para visualizar este vídeo do Instituto de Tecnologia Educativa – RTP (1975) A Escolinha de Arte de Cecília Menano – com Cecília Menano, João dos Santos e Maria Emília Brederode Santos, que foi muito generosamente disponibilizado pelo Dr Daniel Sasportes (19 minutos). [Clique nesta ligação]


  •  
     

    DIÁLOGOS COM JOÃO DOS SANTOS PELO JARDIM DAS AMOREIRAS

    O eBook intitulado Diálogos com João dos Santos pelo Jardim das Amoreiras apresenta um conjunto de estudos realizados no âmbito do curso Introdução ao Pensamento de João dos Santos: estudo sobre a Pedagogia Terapêutica e foi lançado no dia 23 de Setembro de 2017 no XVI Congresso de História da Educação do Ceará em Icó.

    Clique na seguinte ligação para fazer o download gratuito do eBook Diálogos com João dos Santos pelo Jardim das Amoreiras: https://joaodossantos.files.wordpress.com/2017/09/dic3a1logos-com-joc3a3o-dos-santos-pelo-jardim-das-amoreiras-7-setembro-2017-versao-final.pdf

     

     

  • Comentário à apresentação do Livro “Hiperativos – Psicomotricidade Relacional com crianças Hiperativas” de João Costa, 2017

    Vera Oliveira, psicomotricista
    22 de Novembro de 2017

    Sou leitora do João desde 2001, quando nos conhecemos pela 1ª vez… era eu estagiária na Clínica do Parque… sob sua orientação. Ler é muito mais do que o ato de juntar letras em palavras e palavras em frases. “Ler” vem do latim “lego” que significa reunir, colher, juntar peças… criar… Naquela altura o João, embora ainda não o tivesse passado para o papel, já punha em prática com os meninos (alguns agitados) do parque, que tinham entre outras coisas, muitas dificuldades em aprender… já punha em prática que para fazê-los ler tinham muito mais do que saber juntar letras em palavras e palavras em frases. Tinham sobretudo que sentir – sentir o movimento, os materiais (os poucos que existiam na sala de psicomotricidade do parque naquela atura), sentir o outro! – era o impacto… as sensações… acompanhadas com emoções e afectos que precisavam, para serem capazes de produzir sentimentos. E que seria essa sensorialidade, neste livro designada “sensorialidade afectiva” que, dando lugar às memórias afectivas (como descreve António Damásio) fariam a criança reter alguma coisa, e progressivamente aprender coisas sobre alguma coisa.

    Como eu tenho Lido (sem papel) o João desde 2001, o que eu vou tentar fazer é, com base neste seu livro… uma espécie de lista resumida das razões pelas quais eu Leio o João Costa.

    A 1ª é a seguinte: O João toma posição! E não tem medo de tomar posição –  não toma posiçõezinhas, toma posições… com estardalhaço!

    A posição que ele tem sobre a psicomotricidade é muito clara – é clínica! Não é pedagógica… não é recreativa – é clínica.

    Clique na seguinte ligação para ler o texto completo.

     


  •  

    Imagem - A última entrevista de Armando Leandro à frente da Comissão Nacional da Proteção das Crianças

    Clique na imagem para aceder ao vídeo desta entrevista no site da RTP NOTÍCIAS

    RTP NOTÍCIAS

     

    A última entrevista de Armando Leandro à frente da “COMISSÃO NACIONAL DE PROMOÇÃO DOS DIREITOS E PROTEÇÃO DAS CRIANÇAS E JOVENS”.

    Para mais informações sobre a “Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens” siga esta ligação.

     
     


     

  • BIOGRAFIA

    João dos Santos foi o criador da moderna Saúde Mental Infantil em Portugal e o grande impulsionador da viragem da Psiquiatria Infantil que de uma especialidade enraizada na Psiquiatria de adultos passou a uma especialidade autónoma.

    Foi um dos primeiros psicanalistas portugueses e um dos fundadores da Sociedade Portuguesa de Psicanálise.

    Desenvolveu um olhar novo sobre o valor da arte no desenvolvimento da criança e sobre a educação na família, na escola e na comunidade, criando concepções e ensinamentos originais e modos inovadores de formação de pais e professores.

    Como democrata lutou durante o fascismo pela criação de serviços de saúde mental de qualidade que eram então verdadeiros desafios políticos e que continham a semente da prática e dos princípios científicos que preparavam o futuro.

    O seu percurso académico e a sua sólida formação em Psiquiatria e Psicanálise permitiram-lhe proceder a rigorosas pesquisas sobre a criança. João dos Santos criou uma obra escrita inovadora concretizada numa obra institucional em prol da protecção materno-infantil e da prevenção e intervenção em Saúde Mental Infantil. Obra que ainda hoje ajuda a compreender as causas mais profundas do sofrimento psíquico e das patologias da criança, do adolescente e do jovem.

    João dos Santos começou por ser professor de Educação Física, licenciou-se depois em Medicina, tendo logo orientado o seu interesse e formação para a Psiquiatria. Trabalhou com Vítor Fontes no Instituto António Aurélio da Costa Ferreira e com Barahona Fernandes no Hospital Júlio de Matos onde foi um dinamizador incansável da modernização das clínicas infantis.

    Por motivos políticos (ligação ao Movimento de Unidade Democrática) foi afastado do serviço público.

    Partiu para Paris em 1946 onde sob a orientação de Henri Wallon foi investigador no Centro de Pesquisas Científicas de França (C.N.R.S.) no Laboratório de Biopsicologia da Criança. Trabalhou com G. Heuyer, J. Ajuriaguerra, H. Ey, A. Thomas. Trabalhou também no Serviço de G. Heuyer, primeiro professor de Neuropsiquiatria de França, no Hospital “Enfants Malades” e no Centro Alfred Binet, dirigido por Serge Lebovici. Aqui, entre outros, trabalhava também René Diatkine que seguia como Lebovici as novas correntes psicodinâmicas e se tornaram psicanalistas. Lebovici foi o pioneiro da Psicanálise infantil em França.

    Colaborou ainda com M. Bachet, psiquiatra da penitenciária de Fresnes.

    Regressou a Portugal em 1950.

    João dos Santos criou, com colaboradores, a seção de Higiene Mental do Centro de Assistência Materno-infantil Sofia Abecassis, o Colégio Eduardo Claparède, os dois primeiros Centros Psicopedagógicos portugueses, um na Voz do Operário outro no Colégio Moderno, o Centro Infantil Helen Keller, a Liga Portuguesa de Deficientes Motores, a Associação Portuguesa de Surdos, a Liga Portuguesa contra a Epilepsia. Colaborou na criação do Centro de Saúde Mental Infantil de Lisboa de que foi o seu primeiro director. Aí existiram desde o início, equipas de serviço ambulatório no Dispensário Central e no Dispensário do Hospital Dona Estefânia, além da equipa das clínicas infantis do Hospital Júlio de Matos. Mais tarde foram criados outros serviços como o Laboratório de Electroencefalografia, Laboratório de Bioquímica, a Escola dos Cedros – serviço de adolescentes, a Casa da Praia – Externato de Pedagogia Experimental e a Unidade de Primeira Infância (UPI).

    João dos Santos foi o inspirador da criação do Instituto de Apoio à Criança (IAC).

    Foi Professor na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação e na Escola Nacional de Saúde Pública.

    Em 1984 foi agraciado pelo Presidente da República, General António Ramalho Eanes, com o grau de Comendador da Ordem de Benemerência.

    Em 1985, a Faculdade de Motricidade Humana atribuiu a João dos Santos o título de Doutor Honoris Causa.

    As comemorações deste centenário visam divulgar o pensamento de João dos Santos, ainda hoje tão inovador, com o objectivo de se fazer uma reflexão que indo ao passado, passe pelo presente e se projecte no futuro. Este percurso no tempo e nos lugares, passando pelas várias áreas da sua prática e saber, vai certamente permitir tecer sentidos entre elas e incentivar novas ideias e novas práticas para o futuro.

    Actividades de comemoração do centenário estão a ser organizadas juntamente com a família de João dos Santos, várias personalidades das áreas da saúde, da educação e da cultura e instituições que estiveram a ele ligadas: Associação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e da Adolescência, Casa da Praia – Centro Doutor João dos Santos, Departamento de Pedopsiquiatria do Hospital Dona Estefânia, Faculdade de Motricidade Humana, Faculdade de Psicologia, Instituto de Educação, Jardim Infantil Pestalozzi – Fundação Lucinda Atalaya, Sociedade Portuguesa de Psicanálise e outras.

    Várias iniciativas estão já em preparação como a publicação da obra inédita de João dos Santos, reedição de livros já esgotados e encontros a realizar em Setembro.

    Paula Santos Lobo e Luís Grijó dos Santos

     

    Joao dos Santos – capa da nota biográficaClique aqui para fazer o download desta brochura biográfica em formato PDF

     
    © 2013 – 2023 joaodossantos.net. Todos os Direitos Reservados / All Rights Reserved.

     


     


  • João dos Santos

    1913 - 1987

    O livro “Prevenir a doença e promover a saúde” de João dos Santos (Ed. Póstuma) foi publicado pela editora Coisas de Ler no dia 4 de Junho de 2013. [Bibliografia]