RECURSOS E REFERENCIAL SANTIANO

O XAVIER NÃO TINHA FAMÍLIA POR ACASO [1]

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João dos Santos
(1913 – 1987)

Quando o apresentaram, o outro perguntou: Você por acaso é filho do XavierSou sim, mas não é por acaso! respondeu ele.

Tinha razão em protestar, o Xavier. Não é fácil ser filho de alguém por acaso… mesmo que o sentido não seja pejorativo, quanto o Xavier quis interpretar. O mais frequente dos acasos é o do encontro fugaz ou o percalço na aplicação dum método anticoncepcional. Destas gestações por acidente, resulta às vezes o abandono pelo pai, da mãe e do filho.

Julgo que nas sociedades matriarcais, não haveria este problema, porquanto quando a mulher casava era o homem que ia para o clã da mulher e o principal educador masculino era o tio materno. Depois desses tempos antigos, creio que sempre houve mães abandonadas e sempre a sociedade as rejeitou conjuntamente com os filhos.

Quando uma vez há muitos anos, assisti a uma reunião num liceu, onde o Senhor Reitor tinha combinado com o Senhor Ministro, com uns senhores doutores e engenheiros e alguns aristocratas sortidos – pais de alunos – fazer uma Associação para dar livrinhos aos meninos bem comportados, um homem sensível propôs que a Associação protegesse e auxiliasse as viúvas e outras mães sem marido. A proposta foi metida a ridículo pelo Senhor Reitor e por toda a seita e deu lugar a muita galhofa.

As urbes modernas constantemente em expansão incontrolada, são favoráveis à criação de grupos marginais, isto é, aos que são constituídos por pessoas que se não integram nos grandes grupos ideológicos. Esses grupos tomam hoje a dimensão dum Terceiro Mundo complementar dos que detêm o poder e dos que são cilindrados pela maquinaria publicitária e pelas ferramentas da sociedade de consumo. Há os que se comprimem, arregimentam e automatizam nas florestas de cimento e nas cinturas industriais e os chamados inadaptados que são afinal os que se adaptam ao caos das urbanizações mais ou menos clandestinas, toleradas por serem favoráveis à constituição de reservas de mão-de-obra barata. Há ainda nas grandes cidades do mundo de hoje, os bandos nómadas que mais parecem, por vezes, uma amálgama de fugitivos de si próprios sem uma verdadeira organização grupal e há ainda as comunidades de jovens que parecem apontar para o reencontro em rituais iniciativas das velhas culturas. Nestes microgrupos ou neste Terceiro Mundo, há factores culturais enriquecedores e há factores anti culturais empobrecedores.

O problema de que agora nos ocupamos é o da causa de certas dificuldades de iniciação escolar que parecem ligadas a agrupamentos sem cultura não integrada e sem tradição cultural homogénea; deles provêm muitas das crianças que fracassam na escola primária. As crianças não entendem uma escola que não tem nada a ver com a sua realidade social; a escola não entende e rejeita essas crianças que falam outra língua. Famílias frustes provenientes desses meios, não preparam – na relação familiar – as crianças para receber na escola os instrumentos de cultura que ela fornece e impõe.

Acontece que os pais normal mas inconscientemente, revivem os impulsos ternos ou hostis que vivenciam na criança que foram e que neles persiste; agem às vezes a favor, outras contra, a educação que receberam, ou aquela que é dada aos filhos na escola.

Acontece ainda que, a forma como os elementos de um grupo familiar se relacionam, mesmo quando enquadrados na cultura comunitária se constitui em microculturas que todos nós conhecemos: cada família tem os seus hábitos, interesses particulares, atitudes e linguagem própria, que podem levar o outro grupo a ser sentido como estranho, incómodo, inquietante ou mesmo ameaçador. As pessoas duma família podem não admitir darem-se com as pessoas duma outra família, mas admitem dar-se com elas, num terreno neutro, na Rua, no Café ou no ambiente inspirador e envolvente do Templo ou da Academia Recreativa. Há muitas casas onde as pessoas podem ir bater à porta; há menos casas onde elas podem entrar; há apenas algumas onde podem ir comer; raríssimas aquelas onde podem ir dormir e tomar banho na tina.

A escola primária é – ou deve ser- o ambiente familiar, onde todas as crianças de todas as famílias se possam sentir bem acolhidas, qualquer que seja o seu cheiro, forma, encadernação ou linguagem. O clima da escola é oficialmente suposto ser acolhedor, mas pode acontecer que ele seja sentido pelas crianças como hostil ou rejeitante. Não depende só da escola que a criança se sinta envolvida, depende também dos pais que podem saber suavemente introduzir a criança no ambiente escolar, ou que agressivamente a empurrem para dentro daquela casa de estranhos; às vezes os pais fazem-no com ternura apoiante, outras com fatalismo ou passividade cívica; frequentemente entregam-na como penhor duma promoção familiar e acontece até, que as suas intenções sejam manifesta ou latentemente punitivas!

Usa dizer-se, como eu tenho estado a dizer, que os pais: são, fazem, dão… mas o drama da criança é que os pais às vezes não são, não fazem, não dão – aquilo que à criança daria jeito para fazer com outros – adultos e crianças – intercâmbio cultural. Um sistema de trocas não é coisa fácil de organizar numa pessoa em devir, como o não é ao nível dos adultos, das instituições e dos países.

As crianças vão à escola para serem educadas, diz a administração. Ou será para serem arregimentadas? As crianças vão à escola para se fazerem homens, dizem os pais. Ou será para se promoverem socialmente? As crianças vão à escola para aprender, dizem os professores. Ou será para serem ensinadas?

Na verdade, as crianças deveriam ir à escola para encontrarem a alegria e para aprenderem a fazer algo de satisfatório da tristeza da separação e da angústia provocada por certas situações; a adquirirem sabedoria através dos modelos humanos que se lhes oferecem; a aprender a lutar com adversários (maneirinhos) e a utilizarem os instrumentos de cultura postos à sua disposição.

A alegria e a tristeza aprendem-se na relação com a mãe, mas quando os ritmos ou o equilíbrio entre as duas formas de estar, não são favoráveis a uma resolução mental, a criança aprende a esconder a tristeza com a falsa alegria da instabilidade, com comportamentos provocatórios ou com doenças várias. Se a aprendizagem da relação afectiva com a mãe e a da resolução mental da depressão, se não faz adequadamente antes da escola, a criança não pode aceitar o que lá se ensina porque apenas vê nela, uma tralha informe de instrumentos que a torturam e que não servem as suas necessidades afectivas. Ela quer ser amada e encontrar a quietação num ambiente tranquilizador e fornecem-lhe casas e matérias desafectadas como as letras e os algarismos, as canetas e os papéis.

A função maternal que é de protecção e de envolvimento, durante o primeiro ou os dois primeiros anos é interferida a dada altura (não muito precisa) pela função paternal, função separadora da simbiose primária. É nessa altura que a mãe passa a ser vista pela criança não apenas como a pessoa que a envolve e lhe dá tudo, mas também como o objecto de amor do pai. Da competição que daí resulta nasce a inteligência abstracta e o saber registável sob a forma de Trabalhos, Obras ou Escritos.

A maior parte das crianças com dificuldade de iniciação à aprendizagem escolar, são crianças em que a função maternal (a de dádiva envolvente) se não exerceu de forma favorável à interferência do pai, no exercício da função paternal, isto é, da função de terceiro elemento da estrutura familiar (e psíquica). Quando falha o exercício da função paternal a aprendizagem do que é exterior à relação afectiva entre a criança e a mãe, não é por ela aceitável e às vezes não é possível porque não faz sentido.

A criança, para aprender na escola, necessita ser portadora de imagens interiorizadas e de amigos, de mãe e de pai, que possam ser reunidos ou sintetizados depois de imaginariamente terem sido separados ou analisados. Só falta acrescentar, para que tudo se torne mais claro que, em meu entender, a mãe pode exercer sobre o filho uma função paternal como o pai uma função maternal complementar das respectivas funções essenciais.

Razão tinha o outro que era inteligente (quer dizer, tinha humor) para dizer: eu sou filho do Xavier, mas não é por acaso.

[1] SANTOS, João. Ensaios sobre Educação – I: A Criança Quem É? 2. ed. Lisboa: Livros Horizonte, pp.40-43, 1991.

 
 
 

 
 
 

Ouvi o Dr. João dos Santos dar uma gargalhada e… deu a reunião por acabada… *

 

Isabel Pereira MEDIUM
Carta da Professora Maria Isabel Vieira Pereira dirigida a Luis Grijó dos Santos em 21 em Maio de 2018
 

Dr Luís Grijó dos Santos,

O Dr. João dos Santos que fora meu professor de psicologia no Curso da Escola João de Deus, sabia bem que eu não tinha qualquer formação especializada em qualquer deficiência. No entanto, não deixei de lho lembrar.

Com aquela maneira simples de grande mestre, respondeu-me: «qualquer aluno deficiente é, antes de mais, uma criança e nós cá estamos para a ensinar, o que também estamos a aprender; quer aprender?” Eu só lhe pude garantir o meu desejo de aprender, aprender sempre, porque preparada para o trabalho que me oferecia, sabia bem como eu não estava. Ele garantiu-me, não só os seus permanentes ensinamentos, como o contacto com pessoas com quem eu muito iria aprender.

Era-me impossível não entrar no projecto daqueles mestres sonhadores e assim iniciei a minha docência na classe de ensino primário para amblíopes.

Na verdade, nunca duvidaram da minha imperiosa vontade de superar dificuldades, e melhorar atitudes. Foi assim que entendi a mensagem que João dos Santos me enviou aquando de uma situação de conflito que muito me surpreendeu e doeu, por ser entre mim e colegas de trabalho em quem confiava e de quem esperava mais compreensão. Escreveu-me nessa altura João dos Santos:

“Recebi hoje a sua carta de 2. Espero encontrar no meu regresso o seu relatório. De qualquer forma, do balanço das suas faltas ou defeitos e das suas qualidade e aptidões, eu acredito desde já que o balanço lhe é favorável. Cumprimentos do ex-professor e amigo.” 26/X/66,

Este entender de mim que o Dr. João dos Santos tinha desde que fora meu professor na Escola de Educação senti-o não só então, mas em várias circunstâncias ao longo dos anos. Sempre com poucas ou nenhumas palavras de parte a parte.

Significativo foi, por exemplo, o que se passou numa das habituais reuniões de estudo com a equipa da escola e a presença daquele mestre. Cada professora e educadora falava do que queria: do trabalho, dos seus alunos, das dificuldades, dos sucessos. O Dr. João dos Santos ouvia, pedia a opinião dos presentes sobre o que tivesse sido apresentado e, quando entendia, falava então à sua maneira.

Eu trabalhava naquele ano com uma 1ª classe, tendo como era já prática corrente na escola, crianças cegas, amblíopes e sem deficiência visual.

Acontecia também que, nesse mesmo ano de 1974/1975, eu frequentava um curso de aperfeiçoamento da Especialização em Deficiência Visual.

Na dita reunião, algumas colegas já tinham falado das dificuldades de aprendizagem dos seus alunos e eu senti necessidade de pôr ali em comum uma constatação que, para mim, vinha sendo muito evidente. Por motivo do citado curso, eu faltava várias horas Junto dos meus pequenos alunos. Tinha sempre o cuidado de lhes dizer quando ia faltar e porquê: que estava também eu a aprender mais coisas com professores que sabiam mais do que eu, deixava o trabalho da classe mais ou menos organizado e os dias decorreriam normalmente.

Lembro-me que quase tremia de emoção ao contar que efectivamente os meus alunos não apresentavam quebras no seu ritmo de aprendizagem, o que se tornava mais evidente pela sua aprendizagem na leitura, própria para uma 1ª classe, claro.

O que me levava a verificar que os meus alunos iam aprendendo porque realmente queriam aprender, iam aprendendo mais uns com os outros, mergulhados no mesmo ambiente estimulante criado no grupo do que, estando presente, eu lhes pudesse ensinar.

Ouvi o Dr. João dos Santos dar uma gargalhada e eu, aflita, atrevi-me ainda a afirmar: “é verdade, se eu falto e eles aprendem, é porque não sou ‘ou quem os ensina.” O olhar do mestre tranquilizou-me, deu a reunião por acabada, sem que a maioria dos presentes tivesse entendido bem porquê.

Sabes Deus o que ainda hoje me custa relatar estas coisas, tal a força da verdade pedagógica e não só, nelas contidas.

Com um abraço de

Isabel Pereira

21 de Maio de 2018

 
 
 
 

 
 
 
 

COMO ENCONTRAR O FUTURO EM JOÃO DOS SANTOS

Dra Maria Jose Vidigal - Como Encontrar o Futuro em Joao dos Santos - 12 Janeiro 2018

Palestra proferida pela Dra. Maria José Vidigal [1]
Associação PsiRelacional
Lisboa, 12 de Janeiro de 2018.

Pode baixar aqui o texto completo desta palestra em formato pdf COMO ENCONTRAR O FUTURO EM JOÃO DOS SANTOS.

RESUMO
A autora refere que teve o privilégio de conhecer e de trabalhar com João dos Santos, o que lhe permite dar a conhecer o psiquiatra, o médico, o pedagogo que introduziu em Portugal a modernidade na maneira de observar, de estar com a criança, e que ainda mantém actualidade.

Se desde muito cedo (anos 40 do século XX) esteve ligado aos problemas da educação, também lutou pela necessidade dos serviços de saúde materno-infantis estabelecerem medidas preventivas ao nível da saúde mental infantil. Considerava que a saúde mental não é um campo estritamente médico e que era um assunto demasiado sério para ser entregue só aos psiquiatras, necessitando da contribuição de sociólogos, urbanistas, filósofos, educadores, urbanistas.

Para João dos Santos, a prevenção e a investigação são as actividades nobres da saúde mental infantil.

[1] Pedopsiquiatra e psicanalista

 


Corpo, Infância e Sexualidade no Pensamento de João dos Santos

Professora Doutora Patrícia Holanda (Universidade Federal do Ceará – Fortaleza, Brasil)

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Palestra proferida pela Professora Patrícia Holanda no XVI Congresso de História da Educação do Ceará, Icó, 22 de Setembro de 2017.

Pode baixar o texto da palestra aqui Corpo, Infância e Sexualidade no Pensamento de João dos Santos – Patrícia Helena Carvalho Holanda.

Em alternativa, para ouvir a gravação em vídeo desta palestra clique nesta ligação (duração: aproximadamente 47 minutos).


 

 

 

O Olhar de João dos Santos Sob os Laços Familiares, Infância e Educação

XXIV Colóquio AFIRSE – Lisboa, Fevereiro de 2017

Patrícia Helena Carvalho Holanda, Linha História e Educação Comparada da Universidade Federal do Ceará

RESUMO
O trabalho é um recorte de uma investigação desenvolvida no âmbito do estágio sênior pós-doutoral na Faculdade de Motricidade Humana – UL, apoiada pela CAPES, que tem por intuito compreender como as instituições escolares lidaram no passado com a família, enquanto instituição educadora a elas associada, e como estão lidando hoje com as novas configurações familiares, refletidas nas subjetividades dos seus atores, e diante de um conjunto de reformas educacionais, em especial, das políticas de inclusão social, tentadas, na última década, no Brasil e em Portugal. Além do enfoque histórico, utiliza uma abordagem psicossocial, desenvolvida em Portugal, na segunda metade do século XX, relacionada com a obra de João dos Santos, que, de acordo com alguns registros biográficos, pertence à segunda geração de psicanalistas ligados a Freud (1856-1939). No exílio em Paris, durante o regime salazarista, terá convivido com psicanalistas franceses importantes e se aproximado dos estudos de Piaget (1896-1980) e Wallon (1879-1963). Ele é considerado hoje um dos introdutores da Psicanálise e um dos fundadores do Grupo de Estudos Português de Psicanálise. Baseado na Teoria Psicanalítica e em suas investigações no campo da Psicologia Genética, elegeu como sua preocupação central compreender o funcionamento mental da criança, a origem de suas perturbações, bem como a revelação dos sintomas e seus significados. O objetivo deste trabalho é de apresentar as ideias centrais de Santos, com a finalidade de entender sua contribuição para o entendimento do conceito moderno de infância, no âmbito da família e escola, associada com a problemática posta por ARIÈS (1978), no campo da história social. O estudo parte de escritos e estudos bibliográficos sobre Santos, como é o caso da tese de doutorado de Branco (2010). A leitura da obra de Santos explicita o lugar que ele destina à Psicanálise, ao defender que esse referencial teórico não deve ficar restrito, apenas ao consultório dos analistas e a coloca a serviço da educação, na escola, inclusive na sala de aula, em prol de uma compreensão mais abrangente do desenvolvimento infantil, à medida que concebeu ensinamentos originais inovadores de formação de pais e professores e apresenta um referencial que oferece um enfoque interdisciplinar, associado com a Psiquiatria e a Psicanálise, que abre também possibilidade nova de estudos no campo da psicopedagogia.
Clique nesta ligação para aceder a este artigo publicado no XXIV Colóquio do AFIRSE em Lisboa, Fevereiro de 2017

 

 


 

 

ideias-psicopedagogicas-do-referencial-santiano-xv-congresso-de-historia-da-educacao-do-ceara
Ideias Psicopedagógicas do referencial santiano

Clique na seguinte ligação, para assistir à gravação em VÍDEO da palestra “Ideias Psicopedagógicas do referencial santiano” proferida pela Professora Patrícia Holanda no XV Congresso de História da Educação do Ceará. A gravação da palestra é seguida dum momento musical e dos lançamentos dos livros “Pedagogia Terapêutica” e “Ensaios sobre Educação – I. A criança quem é?”. Para assistir à gravação clique nesta ligação.

 

 


 

 

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Educação pela Arte 1 Dra Paula Santos Lobo e Professora Manuela Cruz

Curso “Introdução ao Pensamento de João dos Santos: Estudo sobre a Pedagogia Terapêutica”

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 

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Educação pela Arte 2 Dra Rita Roberto

Curso “Introdução ao Pensamento de João dos Santos: Estudo sobre a Pedagogia Terapêutica”

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 

educacao-pela-arte-3-dra-alexandra-baudouin-reduzido
Educação pela Arte 3 Dra Alexandra Baudouin

Curso “Introdução ao Pensamento de João dos Santos: Estudo sobre a Pedagogia Terapêutica”

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 

introducao-ao-curso-pedagogia-terapeutica-lsantos-16-abril-2016
Introdução ao curso “PEDAGOGIA TERAPÊUTICA

Luís Grijó dos Santos
Curso “Introdução ao Pensamento de João dos Santos: Estudo sobre a Pedagogia Terapêutica”

 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 

direitos-da-crianca-direitos-do-homem-juiz-conselheiro-armando-leandro-novembro-2013_2
Direitos da Criança, Direitos do Homem

Juiz Conselheiro Armando Leandro
XXI Jornadas da Prática Profissional que decorreram na Escola Superior de Educação de Santarém, 8 e 9 de Novembro de 2013, subordinadas ao tema ” O Segredo do Homem é a Própria Infância”- Pensar em Educação com João dos Santos.

 
 
 
  
 
 

 
 
 
 
 
 
 

maria-eugenia-1
João dos Santos: introdução de um novo paradigma científico em Saúde Mental Infantil

Maria Eugénia Carvalho e Branco
XXI Jornadas da Prática Profissional que decorreram na Escola Superior de Educação de Santarém, 8 e 9 de Novembro de 2013, subordinadas ao tema ” O Segredo do Homem é a Própria Infância”- Pensar em Educação com João dos Santos.

 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 

psicanalise-do-encontro-educativo
Psicanálise do Encontro Educativo

Maria Teresa Sá
XXI Jornadas da Prática Profissional que decorreram na Escola Superior de Educação de Santarém, 8 e 9 de Novembro de 2013, subordinadas ao tema ” O Segredo do Homem é a Própria Infância”- Pensar em Educação com João dos Santos.

 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 

joao-dos-santos-ou-a-imaginacao-bem-temperada
João dos Santos ou a Imaginação Bem Temperada

Emílio Eduardo Guerra Salgueiro, psiquiatra e psicanalista
XXI Jornadas da Prática Profissional que decorreram na Escola Superior de Educação de Santarém, 8 e 9 de Novembro de 2013, subordinadas ao tema ” O Segredo do Homem é a Própria Infância”- Pensar em Educação com João dos Santos.

 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 

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Mesa Redonda Uma Educação para a Liberdade, Democracia e Amor

Marta Uva, Maria João Cardona, Silvia Madeira, Armando Leandro
XXI Jornadas da Prática Profissional que decorreram na Escola Superior de Educação de Santarém, 8 e 9 de Novembro de 2013, subordinadas ao tema ” O Segredo do Homem é a Própria Infância”- Pensar em Educação com João dos Santos.

 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 

a-pedagogia-terapeutica-casa-da-praia-centro-dr-joao-dos-santos
A Pedagogia Terapêutica – Casa da Praia – Centro Dr. João dos Santos

Fernanda Ramos e Clara Castilho
XXI Jornadas da Prática Profissional que decorreram na Escola Superior de Educação de Santarém, 8 e 9 de Novembro de 2013, subordinadas ao tema ” O Segredo do Homem é a Própria Infância”- Pensar em Educação com João dos Santos.

 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 

ensinaram-me-a-ler-o-mundo
Mesa Redonda Ensinaram-me a Ler o Mundo

Susana Colaço, Teresa Cláudia Tavares, Helena Luís e Gracinda Hamido
XXI Jornadas da Prática Profissional que decorreram na Escola Superior de Educação de Santarém, 8 e 9 de Novembro de 2013, subordinadas ao tema ” O Segredo do Homem é a Própria Infância”- Pensar em Educação com João dos Santos.

 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 

o-pensamento-vive-da-sua-possibilidade-de-expressao
Mesa Redonda O Pensamento Vive da sua Possibilidade de Expressão

Ana da Silva, Teresa Garcia, Marta Tagarro, Professor António Vagner Diniz e Margarida Togtema
XXI Jornadas da Prática Profissional que decorreram na Escola Superior de Educação de Santarém, 8 e 9 de Novembro de 2013, subordinadas ao tema ” O Segredo do Homem é a Própria Infância”- Pensar em Educação com João dos Santos.





 
 

A Mulher e a Família à Luz do Referencial Santiano na Perspectiva Comparada Brasil-Portugal 

Patricia Holanda SMALL

Professora Doutora Patrícia Helena Carvalho Holanda, da Linha de Pesquisa História da Educação Comparada, do Eixo de Pesquisa: Família, Sexualidade, Educação, da Universidade Federal do Ceará

Pedro Morato SMALL



Professor Doutor Pedro Parrot Morato, da Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa

 

 


  

A Mãe e a Escola como Promotores de Inclusão Social das Crianças com Necessidades Especiais na Abordagem de João dos Santos

Clara Castilho MEDIUM

Clara Castilho – Psicóloga, Vice-Presidente do Centro Doutor João dos Santos – Casa da Praia
Junho de 2015

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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  • LIVRARIA

     
     


  • Conversas de rádio com João dos Santos

    Clique numa das seguintes ligações para ouvir a gravação da conversa da rádio com João dos Santos…

     
     

    Menino JesusINSUCESSO ESCOLAR
    A criança não faz outra coisa desde que abre os olhos, ao nascer, se não tentar aprender. (30 minutos).

     

    Menino JesusDEIXEM AS CRIANÇAS ROUBAR
    As creches feitas à pressa, o pessoal escolhido ao acaso para jardins infantis e escolas… os programas e os regulamentos feitos sobre o joelho… são violência, geram violência (31 minutos).

     

    Menino JesusA HISTÓRIA DO MENINO JESUS
    Férias de culpabilidade e de Complexo de Édipo (30 minutos).

     

    Menino JesusO MEU MENINO JESUS
    A psicanálise é a arte de fazer com que as pessoas recuperem a sua infância (27 minutos).

     

    1ÉDIPO
    A triangulação que perpassa a vida do sujeito, a intimidade dos pais e os mistérios da sua união (31 minutos).

     

    meninaO COMPLEXO DE ÉDIPO DAS MENINAS
    Ideias sobre a sexualidade feminina (32 minutos).

     

     

    superegoO MENINO QUE SABIA O QUE ERA O SUPEREGO
    O investimento libidinal nos pais, transforma-se em identificação, possibilitando uma renúncia à satisfação dos seus desejos (25 minutos).

     

    luaO MIÚDO QUE ANDAVA NA LUA
    A relação cognição e afeto na escola (29 minutos).

     

    pincelFAZER FESTINHAS NO PAPEL COM O PINCEL
    Os primeiros desenhos e pinturas das crianças são uma projecção do seu corpo sobre a superfície plástica (30 minutos).

     

    Digital radio iconUMA CRIANÇA EXPRIME-SE NAS SUAS BRINCADEIRAS
    Brincar, regras e limites e as possibilidades de integração no desenvolvimento psíquico da criança (27 minutos).

     
  •  

    Cecília Menano, João dos Santos e Maria Emília Brederode Santos em conversa

    Clique na seguinte ligação para para visualizar este vídeo do Instituto de Tecnologia Educativa – RTP (1975) A Escolinha de Arte de Cecília Menano – com Cecília Menano, João dos Santos e Maria Emília Brederode Santos, que foi muito generosamente disponibilizado pelo Dr Daniel Sasportes (19 minutos). [Clique nesta ligação]

     


  • Photomaton

    Photomaton

    O filme “PHOTOMATON-Retratos de João dos Santos”, realizado por Tiago Pereira e Sofia Ponte é uma produção da Fundação Calouste Gulbenkian e da RTP2 e é colocado neste site com a muito generosa autorização da Fundação Calouste Gulbenkian.

     

  • Crianças Autistas by Ernesto de Sousa

    Clique na seguinte imagem para aceder ao filme
    "Crianças Autistas" by Ernesto de Sousa"
    e depois carregue no botão "Play".
    (este filme não tem som!)  

    imagem de Criancas Autistas by Ernesto de Sousa

    Crianças Autistas
    Realização de Ernesto de Sousa a partir de uma ideia de João dos Santos, 1967
    Operador de câmara: Costa e Silva
    Filme disponibilizado pelo Centro de Estudos Multidisciplinares (CEMES)
    www.ernestodesousa.com

     

  • Programa IFCE no Ar, Radio Universitária

    Entrevista sobre o andamento do curso à distância “Introdução ao Pensamento de João dos Santos”

    Entrevista gravada com a coordenadora do curso “Introdução ao Pensamento de João dos Santos”, Professora Patrícia Holanda da Linha de História da Educação Comparada da UFC (Universidade Federal do Ceará), com o Doutor Luís Grijó dos Santos (filho de João dos Santos), e a coordenadora pedagógica do curso Professora Ana Cláudia Uchôa Araújo da Directoria da Educação à Distancia do IFCE (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará). A entrevista foi realizada pelo jornalista Hugo Bispo do Programa IFCE no Ar em 3 de Novembro de 2016.

    Para ouvir a gravação desta entrevista clique nesta ligação.

     


     

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